The Political Economy of Land and Water Grabs

Zetland, David; Möller-Gulland, Jennifer

doi:10.2139/ssrn.2010552

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“…São as crises econômica, energética, climática e alimentar. Essas crises e o somatório de suas repercussões e reações parecem ter impulsionado os agentes com poder de investimento a buscarem tanto a redução de incertezas quanto ganhos especulativos (BRAUTIGAM, 2013;RIDELL, 2013;ZETLAND & MOLLER-GULLAND, 2013).Este movimento global de aquisições de terra (e seus recursos naturais) constitui um fenômeno extremamente complexo e multifacetado. Dentre o vasto leque de atores e autores que se encontram envolvidos neste tema, há aqueles que defendem que ele sequer existe, simplesmente porque não há nada de novo -seria o tradicional imperialismo, ou nem isso seria (OLIVEIRA, 2010;PELUSO, LUND, 2011).…”

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Apresentação do Dossiê – Aquisição Transnacional de Terras (Land Grabbing)

Leite

Lima

2018

Estudos Internacionais

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INTRODUÇÃOO movimento global de aquisições transnacionais de terra -também referenciado na literatura como land grabbing, land rush, acarapamiento e estrangeirização de terras -é um tema que ganhou atenção desde a crise alimentar de 2007/08. Milhões de hectares têm sido negociados em âmbito doméstico e internacionalmente, utilizando-se de mecanismos diversos, tomando formas novas e tendo motivações de origem variada, gerando, na maioria dos casos, efeitos sociais e ambientais negativos.Embora não se trate de um fenômeno exatamente novo, a sua recente intensidade e suas características contemporâneas trazem particularidades que têm mobilizado agentes públicos, operadores do mercado de capitais, membros da sociedade civil e da academia. Este fenômeno e sua dinâmica instigam um debate inter e multidisciplinar que efetivamente conecta dinâmicas globais e efeitos locais (COTULA, 2013; ZIE-GLER, 2013;SASSEN, 2016).Neste início de século XXI, quatro crises parecem ter impulsionado a gana de atores privados e estatais pelo investimento em terras. São as crises econômica, energética, climática e alimentar. Essas crises e o somatório de suas repercussões e reações parecem ter impulsionado os agentes com poder de investimento a buscarem tanto a redução de incertezas quanto ganhos especulativos (BRAUTIGAM, 2013;RIDELL, 2013;ZETLAND & MOLLER-GULLAND, 2013).Este movimento global de aquisições de terra (e seus recursos naturais) constitui um fenômeno extremamente complexo e multifacetado. Dentre o vasto leque de atores e autores que se encontram envolvidos neste tema, há aqueles que defendem que ele sequer existe, simplesmente porque não há nada de novo -seria o tradicional imperialismo, ou nem isso seria (OLIVEIRA, 2010;PELUSO, LUND, 2011). No lado oposto encontram-se vozes representadas por movimentos rurais, como a Via Campesina, e organizações internacionais, como o Banco Mundial, o Comitê de Segurança Alimentar da FAO e a Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento, que enxergam concretude suficiente na dinâmica das aquisições transnacionais de terra para debaterem a utilidade de se construir uma governança global para normalizar essas transações, bem como os riscos que tais operações e consequências geram para a so-

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Apresentação do Dossiê – Aquisição Transnacional de Terras (Land Grabbing)

Leite

Lima

2018

Estudos Internacionais

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Drivers and challenges for transnational land–water–food investments by the Middle East and North Africa region

Hanna

2020

WIREs Water

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Over the last decade, transnational land–water investments in farmlands abroad by the Middle East and North Africa (MENA) economies have been adopted as an alternative strategy to address water–food scarcity and security narratives. Large‐scale land acquisitions in farmlands abroad are often attributed to the food and fuel crisis of 2007/8 and 2010/11. Land–water investments entail several drivers and challenges in light of demographic growth trends, physical water stress, commodity market fluctuations, food sovereignty concerns, and climate change uncertainties across diverse countries of the MENA region. Despite the ongoing reliance on virtual water trade to secure their food needs, transnational investments were adopted by MENA economies as an alternative strategy for water–food security. From a political economy standpoint, such investments are founded on state‐capital alliances to achieve both; profit as well as larger strategic objectives. Critical literature attempted to unpack transnational land–water investments through different analytical lenses including accumulation by dispossession, resources grabs, nexus, and water security mercantilism. Yet, the materialization of the investments on the ground go beyond these debates, and is often associated with challenges related to infrastructure, energy, investment climate, labor, as well as other environmental, social, and sovereign risks. Most importantly, land–water–food investments may also entail hydropolitical risks on local, national, and transboundary levels. This article is categorized under: Human Water > Water Governance Engineering Water > Planning Water

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Desalination and the commons: tragedy or triumph?

Zetland

2016

International Journal of Water Resources Development

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The Political Economy of Land and Water Grabs

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Apresentação do Dossiê – Aquisição Transnacional de Terras (Land Grabbing)

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