sérgio patto dos santos 3 e Carlos augusto arauJo valadão 4 1. Pós-graduando do Programa de Cirurgia Veterinária da FCAV UNESP 2. Professor adjunto do DCCV/FCAV UNESP 3. Professor doutor do Departamento de Clínica, Cirurgia e Reprodução Animal do Curso de Medicina Veterinária da FOA UNESP 4. Professor titular do DCCV/FCAV UNESP.
RESUMOA manutenção da pressão arterial, no transanestésico, consiste grande desafio, principalmente quando se trata da espécie equina, suscetível à instabilidade cardiovascular. Por isso, torna-se imperioso utilizar técnica anestésica que mantenham estáveis os parâmetros cardiovasculares. A cetamina tem sido amplamente empregada na indução anestésica para o halotano em equinos, conferindo-lhes estabilidade cardiovascular. A cetamina S(+), recentemente disponibilizada no mercado, induz estimulação cardiovascular e possui maior potência anestésica e analgésica em relação à cetamina. Todavia, os efeitos dessa substância, admi-nistrada por infusão contínua durante a manutenção da anestesia pelo halotano em equinos, ainda não foram avaliados. Em face da tendência atual de a infusão continuada da cetamina potencializar os anestésicos inalatórios, considerou-se pertinente avaliar os efeitos cardiovasculares e respiratórios desse isômero de cetamina em equinos anestesiados pelo halotano. Conclui-se que a infusão contínua de 0,01mg/kg/min de cetamina S(+) durante anestesia com 1,5 CAM de halotano em equinos não agravou a depressão cardiorrespiratória promovida por esse anestésico inalatório. PALAVRAS-CHAVES: Cetamina S(+), equinos, halotano, infusão contínua.