As mudanças climáticas antropogênicas têm se tornado uma das maiores dificuldades enfrentadas pela humanidade, tendo como consequências os eventos extremos, como por exemplo períodos de seca ou de chuvas intensas, levando a prejuízos econômicos e sociais. Resultado do aumento das emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE’s), como é o caso do dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4), o óxido nitroso (N2O) e o ozônio (O3), que contribuem para o aquecimento global. Dentre estes GEE’s, o dióxido de carbono é um dos mais emitidos por várias atividades humanas, sabe-se que os solos, oceanos e florestas preservadas, por armazenarem grandes quantidades de CO2, são conhecidos como depósitos de carbono. O bioma Caatinga foi bastante degradado para fins agropastoris ou agricultura de subsistência, se configurando um ambiente que talvez esteja agindo mais como fonte de GEE’s do que como sumidouro. É de suma importância provar a eficiência dessa vegetação no sequestro de carbono. No presente trabalho objetivou-se avaliar a concentração de carbono em uma área preservada da Caatinga e em uma área desmatada, para analisar a contribuição da vegetação da Caatinga no armazenamento (ou sequestro) do carbono, dentro do campus do CCTA/UFCG – Pombal/PB, no período de novembro de 2019 a março de 2020. Foi utilizado um instrumento portátil de leitura direta, através de um sensor infravermelho não dispersivo, de modelo C-02, para medição das concentrações de dióxido de carbono, temperatura do ar e umidade relativa do ar, nos horários de 9h e 14h, semanalmente. Foi possível observar a contribuição da vegetação, apresentando, na área preservada, maiores valores de CO2 em quase todos os dias, em função da capacidade que a vegetação tem em sequestrar carbono.