“…A despeito de I. brasiliensis se constituir em um dos quatro mais importantes recursos de mariscagem e, em alguns casos, um recurso econômico (CARNEIRO;FARRAPEIRA;SILVA, 2008;FREITAS, 2011;MONTELES;FUNO;CASTRO, 2010;NÓBREGA, 2004;NOGUEIRA, 2012;PEREIRA et al, 2018;RASP, 1999), os resultados dessa revisão evidenciaram a escassez de dados disponíveis na literatura a seu respeito. O oposto ocorre para outros bivalves estuarinos comercialmente explorados como, por exemplo, Anomalocardia brasiliana e Crassostrea rhizophorae que já foram exaustivamente estudados sob os mais diversos aspectos (ARRUDA et al, 2009;AVEIRO;BARRERA-ARELLANO;TRAMONTE, 2009;CORTE;COLEMAN;AMARAL, 2017;DIETRICH et al, 1985;LAVANDER et al, 2017;LENZ;BOEHS, 2009;LITTLEWOOD, 2000;LITTLEWOOD;YOUNG, 1994;LUZ;BOEHS, 2011;NARCHI, 1972a;NASCIMENTO et al, 1986;PORA et al, 1969;SANTOS et al, 2017;VAISMAN;MARINS;LACERDA, 2005;WALLNER-KERSANACH;LOBO;SILVA, 1994). Desde o fi nal do século passado, espécies altamente exploradas e espécies de relevância econômica vêm sendo alvo de medidas de conservação e manejo (REYNOLDS et al, 2001), o que tem, portanto, ampliado o conhecimento a seu respeito.…”