Resumo: Este trabalho teve o objetivo de identificar de que forma a população das cidades de Barbalha, Maranguape e Mauriti, pertencentes ao Nordeste brasileiro, percebem o caminho que podem seguir para se tornar mais inteligentes. Utilizou-se o modelo de Giffinger, Haindlmaier e Kramar (2010) para analisar as dimensões economia, pessoas, governança, mobilidade, meio ambiente e qualidade de vida. Realizou-se uma survey e aplicaram-se 575 questionários aos moradores das cidades. Os dados foram tratados por meio de estatística descritiva e análise fatorial exploratória. Dessa análise foram obtidos cincos fatores: dimensões relacionadas ao grupo social; dimensões relacionadas à vizinhança; dimensões relacionadas à cidade; dimensão sobre o meio ambiente; dimensões sobre mobilidade e tecnologia da informação e comunicação (TICs). Para implementar cidades inteligentes, observou-se ser necessá-rio conhecer o contexto social, cultural e econômico do local, sendo essencial a avaliação desses fatores, pois o seu conhecimento é de extrema relevância para captar a possibilidade de se implementar uma cidade inteligente.Palavras-chave: Cidades inteligentes; participação popular; Nordeste; análise fatorial; dimensões da cidade.
Samuel Façanha Câmara