RESUMOA lente de investigação deste estudo recai sobre a importância em gerir conflitos interpessoais que ocorrem no contexto universitário. Nessa direção, este estudo tem como objetivo refletir sobre a inserção da mediação como ferramenta de gestão de conflitos em uma Instituição Federal de Ensino Superior. Para tanto, fez-se uso do método dedutivo a partir de um estudo de natureza básica e descritivo quanto aos objetivos. A abordagem utilizada foi a qualitativa, pautada nas estratégias bibliográfica e documental, e os dados foram analisados pela técnica da análise de conteúdo. Os resultados evidenciaram que a mediação se mostrou aplicável ao tipo de instituição estudada, tornando-a promissora para ser empregada como ferramenta de resolução de conflitos interpessoais menos complexos naquele ambiente de estudo.Palavras-chave: Gestão Conflitos; Educação Superior; Mediação de Conflitos.
ABSTRACTThe research lens of this study falls on the importance in managing interpersonal conflicts that occur in the university context. In this direction, this study aims to think about mediation as a conflict management tool in a Public Higher Education Institution.Methodologically, the method used was the deductive, based on a basic and descriptive study. The approach is qualitative, based on bibliographical and documentary strategies.Analysis of content were the techniques applied for the analysis data. The results showed, theoretically, the applicability of the mediation in the Institution studied, making it a promising tool for solving less complex interpersonal conflicts in the study environment.Os ambientes organizacionais são dotados de complexidade por inúmeros aspectos, sobretudo, por contemplarem relações entre pessoas, dado que cada indivíduo é guiado por suas próprias necessidades e desejos, os quais, em meio ao convívio em grupo, podem culminar em situações conflituosas (Moreira & Olivo, 2012). Nessa conjuntura, o conflito enquanto um tipo especial de sistema dialoga com a complexidade, esta que é decorrente da relação entre elementos distintos, os quais provêm da multiplicidade dos objetivos dos agentes que interagem nas organizações. Algumas vezes o conflito pode não ser explícito, sendo assim, não é percebido; diante de tal aspecto, não é possível à gestão da divergência e, consequentemente, pode haver evolução de situações críticas ao longo do tempo (Gallo, 2013).Dentre os posicionamentos teóricos empíricos sobre o conflito, Wisinski (1995) cita três sobre esse fenômeno, quais sejam: prejudicial, neutro e construtivo. Com relação ao