The serial effect on internal and external variables

Abstract

Examination of three variable concord phenomena in spoken Portuguese of Rio de Janeiro (noun phrase, subject/predicate adjective, subject/verb) demonstrates that the most consistent and strongest variable constraint on the use of concord is the discourse level serial (or parallel processing) effect, that is, a preference for similar forms to co-occur in sections of discourse, even if this results in redundancy or lack of economy. Given the strength of this constraint, we separated the data into two subsets such that one contains only serial occurrences, where parallel processing can operate, whereas the other contains only isolated or first occurrences, where there is no preceding form to trigger the parallel effect. In the serial set, the parallel effect is so strong that other nonsocial constraints are not selected. External forces, such as the normative pressure of the school system toward fully redundant marking, have no significant effect on the serial tokens, although education does correlate with increased use of concord in isolated/first tokens. Thus, in the serial context the linguistic system is so highly constrained that external, and even internal, influences are blocked. We conclude that strong constraints should be identified, and that data in which they are operative should be analyzed separately from data in which they are not present in order to understand the interplay of the diverse forces in the linguistic system.

Dois pastel e um chopes: a concordância nominal e identidade(s) paulistana(s)

“…O Paralelismo Sintático (SCHERRE; NARO, 1992;SCHERRE, 1998SCHERRE, , 2001, investigado em diversos estudos prévios, manifesta resultados similares em São Paulo: SNs precedidos por outros SNs com marca zero favorecem CN-Ø (P.R. .70), e SNs precedidos por SNs com marca explícita a desfavorecem (P.R.…”

“…ex., SALOMÃO, 2010). O efeito serial do Paralelismo (SCHERRE; NARO, 1992;SCHERRE, 1998SCHERRE, , 2001, seja entre as palavras dentro de um sintagma, seja entre sintagmas de uma sequência discursiva, costuma revelar a forte tendência ao emprego de formas semelhantes (marcas levam a mais marcas e zeros levam a mais zeros). O Contexto Fonológico Seguinte, quando se mostra relevante, indica o favorecimento da marca zero quando a palavra é seguida por consoantes (ver, p.…”

“…A análise em tempo aparente tende a quadros de variação estável, com o desfavorecimento da marca zero por parte dos falantes da faixa etária intermediária, embora subgrupos dentro de uma mesma comunidade possam apresentar movimentos divergentes entre si SCHERRE, 1991;NARO, 2006); o Sexo / Gênero, por fim, tende a revelar o favorecimento da marca zero pelos homens, embora a variável nem sempre seja selecionada como relevante pelo programa Varbrul (ver, p. ex., SALOMÃO, 2010 para a região de São José do Rio Preto e BRANDÃO; VIEIRA 2012 para a Região Metropolitana do Rio de Janeiro).…”

Paralelismo lingüístico

“…(Labov, 1994 p.548, 549, 550;568) Pela leitura que fiz da relação entre variacionistas e funcionalistas, os pesquisadores que consideraram a variável paralelismo em suas pesquisas podem ser agrupados da seguinte forma: (I) uns partilham da visão mais restrita de funcionalismo nos termos explicitados por Labov: Poplack (1980); Weiner & Labov (1983); Lefebvre (1981); Naro (1981a); Guy (1981); Scherre (1988); Scherre & Naro (1991;1992;1993); (II) outros adotam uma visão funcionalista mais ampla: Schiffrin (1981); Lira (1982); Braga (1986); Gryner (1990); Mollica (1989;1995); (III) um terceiro grupo busca explicações funcionais num sentido amplo sem explicitar suas hipóteses funcionalistas: Emmerich (1977;1984); Sankoff & Laberge (1978); Macedo (1981); Omena (1978;. Todavia, com relação à forma de interpretação desta variável, os pesquisadores acima se reorganizam e, às vezes, não se agrupam tão claramente.…”

“…Definitivamente, as diversas ocorrências de uma mesma variável dependente, nas séries, não constituem um evento binomial independente e as ocorrências em série são freqüentes o suficiente até para interferirem no funcionamento de outras variáveis (cf. Scherre & Naro, 1992), diferentemente do que colocam Sankoff & Laberge (1978, p. 2) A busca do entendimento do efetivo papel do significado na repetição formal, tendo em vista a existência de resultados que ora evidenciam repetição de forma em função do significado ora repetição mecânica independentemente do significado.…”