The ultimate controlling owner and corporate governance in Brazil

Abstract

Purpose High ownership concentration makes controlling blockholders powerful enough to use private benefits of control and able to shape the corporate governance system to favor their own interests. This paper aims to examine the effect of the nature of the ultimate firm owner on the quality of corporate governance in Brazil. Design/methodology/approach Econometric models are estimated to assess whether the nature of the ultimate controlling shareholder affects the quality of the corporate governance system. Models are estimated using panel data methodology with coefficients estimated by the generalized method of moments system estimator. Findings The results show that the absence of a controlling shareholder has a positive effect on corporate governance, whereas the presence of a controlling blockholder, or a shareholder agreement among a few large shareholders, has a negative effect. This adverse effect holds when the controlling blockholder is a family or another firm. The findings are in line with the expropriation effect given that weaker corporate governance system facilitates controlling shareholders’ ability to extract private benefits of control. The findings also give support to the substitution effect as powerful blockholders take on the management monitoring function by weakening the board. Originality value Following important previous literature, the study investigates the effect of the nature of large controlling shareholders on the adoption of good corporate governance practices. The work provides additional evidence on the effect of the nature of large controlling shareholders on the quality of the corporate governance system in Brazil, taking into account the main kinds of controlling blockholders present in that market. The findings give support to both the expropriation and substitution hypotheses highlighting the presence of the principal-principal agency model in an important emerging market, Brazil.

Concentração de propriedade e emissão de ação: Evidência da América Latina

“…Verifica-se que a concentração de propriedade (ACMAJOR; CPROP1; CPROP2; CPROP3; CPROP4; CPROP5) tem um significante efeito negativo sobre a propensão a emitir ação da empresa latino-americana, como sugerido (Hipótese 1), podendo este efeito dever-se ao receio de perda de controle e/ou a falta de interesse de pequenos investidores sob o arcabouço teórico de que conflitos de agência, de fato, interferem na escolha da fonte de financiamento (Ganguli;2013). Estes fatores desmotivadores da emissão de ação por parte de empresas da Amé-rica Latina podem também contribuir para que estes mercados sejam considerados como baseados no crédito bancário, como a literatura tem documentado (Beck et al;2000;Boadi et al;2019;Saona and San Martín;2016). Observa-se que a presença de um acionista com mais de 50% do capital com voto (ACMAJOR) tem forte efeito redutor da propensão da empresa latinoamericana a emitir ação.…”

“…Este mesmo efeito é observado ao considerar-se a concentração de propriedade nas mãos do principal acionista (CPROP1) que está muito próximo da presença de um majoritário (ACMAJOR), como também nas mãos dos dois até os cinco principais acionistas com voto (CPROP2; CPROP3; CPROP4; CPROP5). Esta elevada concentração de poder de voto envolve interesses de poder de controle e sua manutenção, o que se concretiza através de estruturas piramidais de propriedade, propriedade cruzada, emissão de ações sem direito de votos e acordos de acionistas (Crisóstomo and Brandão;2019;Young et al;2008).…”

“…O efeito negativo do endividamento da empresa latino-americana sobre sua propensão a emitir ação (Hipótese 5) não foi observado. Há que se notar que estas empresas operam em mercados com tendência a financiamento baseado no crédito bancário que ainda contam com mercado de bolsa de valores menos ativos comparativamente a mercados desenvolvidos (Beck et al;2000;Boadi et al;2019;Saona and San Martín;2016). Estas características destes mercados, aliadas ao possível receio de perda de poder sobre a empresa Notas: A variável dependente é a emissão de ação (EMI_AÇÃO).…”

“…A estrutura de financiamento das empresas de países da América Latina, caracteristicamente de regime de Lei Civil, apresenta tendência a estar baseada em crédito bancário, sendo os mercados de capitais da região ainda pouco desenvolvidos comparativamente a economias mais desenvolvidas (Beck et al;2000;Boadi et al;2019;Saona and San Martín;2016).…”

Corporate Ownership Structure as a Determinant of “Risk Taking”: Insights from Italian Listed Companies

“…An agreement comprises a set of rules that drive the relationship between the agreement's subscribers. These rules usually protect shareholders' rights by, for example, requiring unanimous consent for important corporate decisions, restricting share negotiation, and giving shareholders the right of first refusal (Crisóstomo & de Freitas Brandão, 2019). A shareholder agreement may be an instrument for surveilling a small group of large blockholders and to ease the use of private benefits of control by this group (Bianchi et al, 2001).…”