Therapy As Social Construction

Counselling and Storytelling How Did We Get Here?

“…McNamee and Gergen (1992) suggested it is the image of "the expert", adopted in the 20th century, which allowed strong ideological biases (political, moral and cultural) to be located within modernist theories and therapeutic practices. They described the practice of such "experts" as seeking to "sustain certain values, political arrangements and realities and hierarchies of privilege" (p. 2).…”

“…Although "therapists" such as Cameron may represent the more extreme version of "Big Brother" attempts to erase ideas, beliefs and behaviours that challenge those in powerful and dominant positions, McNamee and Gergen (1992) believed most traditional positivist approaches to knowledge were overly rigid, and the way they produced knowledge was fixed and, therefore, not universally valid.…”

“…Postmodern trends are associated with two psychological theories: constructivism (Kelly, 1955;Mahoney, 1988), which emphasised the role of cognition in interpreting external events; and social constructionism (Anderson & Goolishian, 1992;Bruner, 1990;Gergen, 1985;McLeod, 1997;McNamee & Gergen, 1992), which stressed the importance of social forces in constructing reality. Both theories recognise the role played by narrative in creating stories used by people to define personal meaning in life, and solution-focused therapy which focuses on finding solutions to problems by looking at what has worked in the past, what currently is working, and what could be utilised to improve future outcomes (McLeod, 1997).…”

Um discurso a duas vozes: potencialidades de um estudo interpretativo sobre lei e institucionalização

“…Procuramos, assim, revelar as potencialidades das abordagens qualitativas em termos de compreensão e intervenção, exigindo do investigador social mais do que um exercício de objectividade, mas antes um trabalho de promoção de espaços de significação, geradores eles mesmos, de novas formas de realidade. Admitindo uma aproximação às perspectivas construcionistas do conhecimento social (McNamee & Gergen, 1992), nomeadamente pela apropriação do seu universo teórico-conceptual e dos próprios pressupostos, reconhecemos, contudo, que o estudo efectuado não foi pensado à luz deste paradigma. Não obstante, entendemos o processo de pesquisa como movimento de construção da realidade mediado pela linguagem, partindo dos seguintes pressupostos (Iñiguez, 2004): (a) A linguagem como indicador da realidade social e forma de criar essa realidade (Iñiguez, 2004) -a linguagem não constitui um mero instrumento de descrição e representação do mundo, tendo antes uma função de criação do próprio mundo, no sentido em que discursar sobre a realidade implica a atribuição de significado(s).…”

“…A consideração do investigador como coautor parte do pressuposto de que esse discurso emerge do processo dialógico estabelecido entre o investigador e os sujeitos estudados (também eles participantes nessa construção discursiva) e no contexto de uma pesquisa específica. Alguns autores (McNamee & Gergen, 1992) sustentam a ideia do conhecimento como resultado de um intercâmbio social mediado pela linguagem, desafiando o mito moderno associado à ideia de uma verdade única e de uma pesquisa social pretensamente objectiva e neutra. (c) A investigação como actividade social (Iñi-guez, 2004) -a investigação não constitui um processo imparcial e inócuo, sendo o investigador levado a reconhecer as implicações que o seu estudo pode ter sobre a realidade estudada.…”