Recebido em 6/8/07; aceito em 26/10/07; publicado na web em 27/6/08 STUDY OF ELECTROCRYSTALLIZATION OF Ni AND Ni-P ON PLATINUM ULTRAMICROELECTRODE. This work describes a comparative study of the electrocrystallization of Ni and Ni-P on Pt ultramicroelectrodes using chronoamperometric measurements. It was possible to confirm that in all cases a progressive nucleation was the predominant mechanism. Moreover, the application of the Atomistic Theory to the experimental rate of nuclei formation showed that the number of atoms in the critical nucleus was zero, except for Ni-P on Pt at low overpotentials were a value of one was observed. Furthermore, the physical characterisation of the different deposits on Pt by atomic force microscopy allowed observing the coalescence of the hemispherical nuclei of Ni and Ni-P at t max thus confirming the results obtained from the current-time analysis.Keywords: electrocrystallization; nickel-phosphorous; Pt ultramicroelectrode.
INTRODUÇÃOO estudo da eletrocristalização de níquel em diferentes substratos é de grande interesse devido sua aplicação tecnológica.
1As ligas metálicas amorfas (LMA) de Ni-P e Ni-B possuem características diferenciadas, como dureza, resistência a ataques quími-cos, aderência, soldabilidade, etc., que as tornam muito adequadas para recobrimentos protetores contra a corrosão, recobrimentos com fins ornamentais, aplicações em dispositivos eletrônicos, entre outros.Nas últimas décadas, as LMA têm atraído o interesse de muitos pesquisadores, devido as suas propriedades mecânicas, 2 magnéticas, 3 elétricas 4 e, em algumas situações por sua grande resistência contra a corrosão.5 As LMA são normalmente soluções sóli-das supersaturadas contendo um metalóide como P e/ou B.As LMA, ao contrário das ligas cristalinas, caracterizam-se por apresentarem estrutura homogênea, com arranjo desordenado dos átomos que compõem a liga. Esta é a característica fundamental deste material, pois se podem estudar as LMA em uma ampla faixa de composição sem que o material sofra transição de fase.Em ligas obtidas por deposição autocatalítica ou por eletrodeposição, o metalóide age como um agente redutor do metal, além de servir como agente causador da amorfia, já que a rede de cristalização do metal é diferente da do metalóide e esta situação pode permitir a predominância de uma estrutura amorfa no depósito. Se por um lado o metalóide estabiliza a fase amorfa, em contrapartida, a presença deste altera as propriedades magnéticas, elétricas e mecânicas por doação de elétrons aos orbitais d dos metais.As propriedades químicas também são alteradas, pois a adição do metalóide pode permitir que a liga adquira um caráter químico mais inerte, uma vez que as LMA não possuem defeitos cristalinos ou interfases nas vizinhanças dos grãos, dificultando a ocorrência de ataques localizados, como acontece com as ligas convencionais cristalinas.Um aspecto fundamental na eletrodeposição é o estudo dos estágios iniciais na formação de uma nova fase, chamada de eletrocristalização. A formação dos núcleos é, ...