A atual pandemia da COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARSCoV-2, teve rápida disseminação e resultou em inúmeros casos fatais. A coagulopatia é uma das principais complicações dessa doença, sendo possível a ocorrência em qualquer paciente infectado pelo vírus; um dos grupos de risco, as pacientes obstétricas, requer maior atenção, devido às alterações coagulativas e hemostáticas já esperadas neste grupo. O objetivo da revisão foi realizar um levantamento bibliográfico de artigos que abordam a relação entre hipercoagulopatia e gestantes infectadas pelo vírus SARS-COV-2. A pesquisa foi efetuada nas bases de dados Google Acadêmico, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (Scielo) e PubMed. Foram utilizados os seguintes descritores “gestantes”, “coagulopatia”, “doença sanguínea”, “COVID-19”, “alterações hematológicas”. Alterações de coagulação ocorrem em pacientes gestantes ou não infectadas pelo SARS-COV-2. As gestantes são um grupo mais susceptível à agravos, devido ao processo de hipercoagulabilidade que já ocorre naturalmente no período gestacional. Faz-se necessário mais estudos que evidenciem essa associação, a fim de prover os cuidados e atendimento adequados a tais pacientes.