2017
DOI: 10.28998/2179-5428.20160206
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“Tomar cuidado com o que eu falo”: ser criança na escola, ficar e brincar em casa

Abstract: Resumo: O autoentendimento de crianças como resultado da participação ativa nas relações entre adultos que, direta ou indiretamente, participam das atividades de comércio transfronteiriço na travessia do rio Paraná, na fronteira entre Ciudad del Este, -Paraguai e Foz do Iguaçu, -Brasil, é o foco deste artigo. As percepções e significados aí construídos por elas foram apreendidos durante uma experiência etnográfica em uma escola pública de ensino fundamental. A interlocução se deu com os alunos moradores do bai… Show more

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“…A localização da "Escola da Ponte", voltada para o atendimento educacional às crianças residentes na encosta do rio que demarca a fronteira com o Paraguai, a torna inseparável dos modos de vida fronteiriços, com seus vínculos com o Estado-Nação. Um dos exemplos evidenciou-se, pelas formulações da existência de um saber explicitado no início da pesquisa, na voz de uma criança reproduzindo o imperativo de sua avó: "tomar cuidado com o que falo" (Silva & Godoy, 2016 (Cohn, 2000(Cohn, , 2005Pires, 2010). Desdobramentos dessas abordagens resultam em debates sobre a possibilidade de estudos etnográficos com crianças e/ou com participação e colaboração delas, como mostram Milstein ( 2009 7 Bourdieu propõe a possibilidade de pensar o Estado por meio de "atos que podemos chamar de atos de 'Estado' -pondo 'Estado' entre aspas-, isto é, atos políticos com pretensões a ter efeitos no mundo social" (2014, p. 46).…”
Section: Contexto Escolar De Fronteira E Atos Do Estadounclassified
“…A localização da "Escola da Ponte", voltada para o atendimento educacional às crianças residentes na encosta do rio que demarca a fronteira com o Paraguai, a torna inseparável dos modos de vida fronteiriços, com seus vínculos com o Estado-Nação. Um dos exemplos evidenciou-se, pelas formulações da existência de um saber explicitado no início da pesquisa, na voz de uma criança reproduzindo o imperativo de sua avó: "tomar cuidado com o que falo" (Silva & Godoy, 2016 (Cohn, 2000(Cohn, , 2005Pires, 2010). Desdobramentos dessas abordagens resultam em debates sobre a possibilidade de estudos etnográficos com crianças e/ou com participação e colaboração delas, como mostram Milstein ( 2009 7 Bourdieu propõe a possibilidade de pensar o Estado por meio de "atos que podemos chamar de atos de 'Estado' -pondo 'Estado' entre aspas-, isto é, atos políticos com pretensões a ter efeitos no mundo social" (2014, p. 46).…”
Section: Contexto Escolar De Fronteira E Atos Do Estadounclassified