ResumoA 'interferência externa ', também conhecida como 'dano
IntroduçãoDentro do segmento industrial de óleo e gás, dutos onshore (em terra) se destacam como um importante meio de transporte e distribuição de diversos produtos, seja na forma líquida (oleodutos) ou na forma gasosa (gasodutos).Os produtos e substâncias normalmente transportados pelos dutos onshore se destacam pela suas características perigosas intrínsecas, tais como inflamabilidade e toxicidade. Estas características representam situações de risco para as pessoas, para as propriedades (máquinas, equipamentos, instalações prediais etc) e para o meio ambiente em que se encontram presentes, de forma fixa ou eventual, ao longo dos trajetos dos dutos.Os riscos oferecidos às pessoas, às propriedades e ao meio ambiente, decorrentes da operação do duto com substâncias perigosas, necessitam então ser analisados e gerenciados. Uma das maneiras de gerenciar o risco, que pode, tradicionalmente, ser expresso conforme a Equação 1, é atuar na diminuição da frequência de falhas que ocasionam a liberação do produto perigoso, por meio de vazamento ou ruptura do duto.
Risco = Frequência de Falha x Consequência da Falha(1)A 'interferência externa' destaca-se, frequentemente, como a causa dominante de falhas em dutos onshore [1][2][3][4][5][6], podendo gerar nos mesmos danos tipo mossa, sulco, mossa e sulco, ou perfurações. Como exemplo, pode-se observar na Figura 1 que a interferência externa é a principal causa inicial de incidentes (liberação de gás não intencional) em dutos onshore de transporte de gás na Europa, correspondendo a aproximadamente 50% de