O uso de agrotóxicos no mundo, com vista a aumentar a produção de alimentos, deve ser acompanhado de protocolos de análise e monitoramento ambiental. O teste de micronúcleo (MN) utiliza peixes como modelo, porque eles respondem à contaminação das águas com reações rápidas mesmo em baixas concentrações. Essa pesquisa teve por objetivo identificar em periódicos publicados, entre janeiro de 2000 a junho de 2021, através de palavras-chave pré-estabelecidas, artigos que usaram o protocolo de MN em peixes e determinar a existência de relação entre o uso de agrotóxicos e a ocorrência de alterações genotóxicas em eritrócitos de peixes, por meio de uma revisão integrativa. Como resultado permaneceram 149 artigos. A espécie Channa punctatus teve a maior (11,4%) frequência. Experimentos controlados foram os mais frequentes. O marcador MN é eficiente para avaliar o potencial genotóxico em peixes expostos à inúmeros agrotóxicos, porém sem uma padronização nos testes.