“…Na fitorremediação as investigações analisadas foram voltadas especialmente para uso de plantas aromáticas utilizadas em tratamento de solos contaminados por metais e análises da segurança dos óleos essenciais produzidos em tais circunstâncias. As principais abordagens identificadas foram: análises de manjericão (Ocimum basilicum) para fitorremediação de áreas contaminadas por metais pesados (cádmio e chumbo) em áreas urbanas, mostrando-se que o solo contaminado foi fitorremediado e ocorreu o aumento o rendimento de EOs (Youssef, 2021); verificação das alterações dos compostos voláteis e do óleo essencial concentrado de Plectranthus neochilus (planta aromática) após a fitorremediação do herbicida ácido 2,4- Research, Society and Development, v. 10, n. 7, e3210716146, 2021 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i7.16146 diclorofenoxiacético (2,4-D) e a consequente atividade antibacteriana desse óleo essencial, mostrando-se que a exposição ao 2,4-D não causou muitas alterações nos compostos voláteis, nem no concentrado do óleo essencial da planta, sendo que o óleo essencial continuava adequado para ser usado normalmente como antimicrobiano (Ramborger et al, 2021); revegetação de solos contaminados com chumbo usando a planta Vetiver (Chrysopogon zizanioides) que pode concentrar o metal em suas raízes e ainda produzir OE em grandes quantidades (Danh et al, 2011); fitorremediação com a plantação de Palmarosa (Cymbopogon martini) para corrigir o solo ácido e resíduos de mina com biocarvão, sendo destacado que plantação de Palmarosa oferece uma tecnologia sustentável para fitoestabilização de resíduos de minas, juntamente com a produção de óleo essencial industrialmente importante (Jain et al, 2020); uso de Capim-limão (Cymbopogon citratus) na fitoestabilização de composto oriundo de lixão, sendo que a planta reduziu a concentração de metais do composto e produziu uma grande quantidade de óleo essencial com uma baixa concentração de metais considerado seguro para uso humano (Ultra, 2020); constatação de que o tratamento de lodo de curtume com Tagetes minuta (planta aromática da família Asteraceae) aumentou o seu crescimento e a produção de óleo da planta e também a atividade da urease e do nitrogênio da biomassa microbiana do solo (Patel & Patra, 2014); análise de lodo de curtume como material de correção do solo e Palmarosa (Cymbopogon martinii) como potencial fitostabilizador, observando-se que ocorreu aumento da produtividade da cultura e o acúmulo de metal ocorreu nas raízes com uma translocação escassa para os brotos e o produto (óleo essencial) que é extraído por hidrodestilação (sem chance de contaminação do óleo), sendo o óleo comercialmente aceitável (Pandey et al, 2015).…”