A meta foi descrever práticas comunicacionais de escritores indígenas do Instituto Wewa'a, sediado em Manaus/AM, região norte do Brasil, para disseminarem suas obras e seus saberes e conhecimentos ancestrais. No referencial teórico abordados, ressaltamos a identificação de autores e autoras que tratam sobre etnomidialogia e literatura nativa, bem como a quem ela é destinada e como se delimitam os conteúdos produzidos. A pesquisa foi qualitativa e transversal, observando implicações que estejam servindo como conjuntos de estratégias para que o Instituto Wewa'a projete visibilidades no contexto amazônico e nacional. Foram realizadas discussões referentes a formações de parentesco e concepções ancestrais influenciam nessa literatura, que em verdade é uma literatura amazônica, nativa, cosmológica. Nos escritos, debate-se acerca da relevância atribuída a um ser mítico ou vivo, que se acredita ser um “pai/guia”, orientador de uniões clânicas, segue linha que incide na formação da narrativa. Por isso, concluímos que existem vieses informacionais e comunicacionais importantes de serem considerados no contexto da escrita amazônica.