Desde 2014, diversos Projetos de Lei foram apresentados nos poderes legislativos brasileiros, sob a alcunha de combate à “doutrinação ideológica nas instituições de ensino”, em um movimento que se autodenomina como “Escola sem Partido” (ESP). A partir da compreensão de que o ESP possui determinações mais profundas e menos visíveis, este artigo propôs-se a examinar o movimento com base em suas interlocuções com a profusão da ideologia gerencialista nos espaços educacionais e a retomada do discurso de defesa de uma educação tecnicista.