A utilização de modelos animais vivos no ensino da Técnica Cirúrgica nas Escolas de Medicina foi reduzida devido principalmente ao debate bioético. Assim, são necessárias alternativas para que a qualidade na formação do acadêmico se mantenha adequada. O objetivo do artigo foi proceder uma revisão na literatura atual sobre os métodos alternativos ao modelo animal vivo para o ensino da Técnica Operatória no curso de graduação em medicina, considerando a relação custo /benefício. Para isso, foi realizada uma revisão da bibliografia em artigos científicos publicados nas plataformas SciELO, PubMed e Google Acadêmico, nos últimos 15 anos, com uso dos descritores: Ensino médico; treinamento com simulador; modelos cirúrgicos; modelos estruturais; impressão em 3D. Existem diversos modelos que foram desenvolvidos como alternativa para o uso de animais vivos no ensino de técnica operatória. Eles variam desde tecido sintético para treinamento em suturas, passando por cadáveres quimicamente preservados e modelos impressos por impressoras 3D, até chegar aos sofisticados simuladores computadorizados. Os modelos existentes atualmente, seja o sintético, os modelos 3D ou os simuladores, ainda apresentam certas limitações, mas com o advento das novas tecnologias novas alternativas estão surgindo e, com certeza complementarão de forma eficaz o ensino de cirurgia nas Escolas de Medicina.