“…Se é um facto que a literatura aponta a necessidade de se chegar a uma definição conceptual uniforme e consensual de participação social (Adams, Leibbrandt, & Moon, 2011;Douglas, Georgiou, & Westbrook, 2017;Levasseur, Richard, Gauvin, & Raymond, 2010), importa aqui destacar que esta tem sido assumida como um elemento central na resposta às preocupações sobre envelhecimento ativo e sobre o aumento da longevidade com qualidade (WHO, 2002), razão pela qual tem sido o objeto de diversos estudos (e.g. Bourassa, Memel, Woolverton, & Sbarra, 2017;Bukov, Maas, & Lampert, 2002;Cabral, Ferreira, Silva, Jerónimo, & Marques, 2013;Dijkers, 2010;Groenou, & Deeg, 2010;Hank, & Erlinghagen, 2010;Kohli, Hank, & Künemund, 2009;Levasseur, et al, 2010;Pinto, & Neri, 2017 Apesar de adotarem diferentes categorizações de participação social (Bukov, et al, 2002;Cabral, et al, 2013;Groenou, & Deeg, 2010;Kohli, et al, 2009;Levasseur, et al, 2010;Pinto, & Neri, 2017), os estudos apontam evidências dos efeitos benéficos do envolvimento em atividades de caráter social, independentemente dos fins (lazer, ócio, recreação, suporte social etc. ), com contributos de relevo ao nível de outcomes associados ao envelhecimento bem-sucedido (e.g.…”