Este artigo articula a dinâmica de captura da transformabilidade de corpos e gêneros diversos com a manifestação duplamente vinculada da facetrans nas Artes Cênicas brasileiras. Para tanto: 1) Introduz meu conceito de Corpo Transformacional, apresentando discussões sobre ontologias e epistemologias transgêneras; 2) Caracteriza a facetrans e expõe tensões em torno dela, estabelecendo teoria cênica contra a mesma; 3) Mapeia, via análise bibliográfica, distintas noções de representação e representatividade ligadas à facetrans; 4) Investiga, via historiografia, possíveis genealogias e reestruturações desta prática. Estas elaborações visam ser proposições decoloniais transfeministas resistentes à cisheteronormatividade.