“…Trata-se de evidencias com base em dados qualitativos a partir de dois casos que estão na direção do que sugere a literatura, ou seja, uma relação entre as experiências da mãe com seus cuidadores, as representações maternas de apego, a relação com o filho e o apego desse filho. Em outro artigo (Bortolini & Piccinini, 2015), os autores já haviam apresentado evidencias de que experiências de base segura das mães estariam associadas ao apego seguro dos filhos. Neste sentido, tanto o estudo anterior, como o presente, apontam que as vivências infantis com os cuidadores e com o companheiro na vida adulta, e as representações de apego decorrentes, impactam a relação mãe-filho e o comportamento de apego da criança (Bost et al, 2006;Mikulincer, Shaver, Sapir-Lavid, & Avihou-Kanza, 2009;Veríssimo, Monteiro, Vaughn, Santos, & Waters, 2005;van Ijzendoorn & Bakermans-Kranenburg, 1997).…”