Introdução: No Brasil, a expectativa de vida atingiu a média de 76,6 anos, demonstrando o envelhecimento populacional iminente. Com essa tendência atual, a prevenção de quedas será cada vez mais importante para reduzir a morbidade, mortalidade e custos médicos relacionados à fratura de fêmur. Trata-se de uma questão de saúde pública, já que 34,7% dos idosos submetidos ao tratamento cirúrgico em decorrência da fratura proximal do fêmur evoluíram ao óbito em 6 meses. Já em pacientes com 85 anos ou mais, o risco de morte é 2 vezes maior se ocorrer fratura de fêmur. Objetivo: Analisar a prevalência, a morbidade, a mortalidade e os gastos com pacientes acima de 60 anos internados por fratura de fêmur. Metodologia: Revisão documental de série temporal envolvendo fratura de fêmur em idosos, com dados de 2018 a 2022 disponibilizados na plataforma DATASUS. Resultados: Em todas as buscas, a região Sudeste esteve em primeiro lugar. A prevalência da fratura de fêmur foi mais alta entre as mulheres e pessoas brancas, bem como o número de óbitos por esse fator. Os gastos assistenciais foram altos. Conclusão: A prevalência de fratura de fêmur em indivíduos com mais de 60 anos é contundente na população. Necessitam-se de mais estudos na área e intervenções que sejam eficazes sobretudo na prevenção dessas fraturas, para evitar impactos sociais e econômicos negativos. Afinal, o aumento da longevidade só é vinculado à qualidade de vida quando associado à manutenção da saúde física e mental.