RESUMO:O transplante de medula óssea se tornou um dos promissores tratamentos de alternativa eficaz á pacientes com anemia falciforme. Este método apresenta suas vantagens e desvantagens mediante ao paciente, porém é o único meio que pode possibilitar a cura. Se tornou acessível a pouco tempo no SUS, mas ainda enfrenta-se um grave problema que é achar um doador compatível para realização do transplante. Entretanto os números de pacientes já transplantados apresentam uma taxa de 77% de cura e apenas 23% de óbito, segundo Helman, (2017).Palavras-chave: Anemia falciforme. Transplante de medula óssea.
IntroduçãoA anemia falciforme é considerada uma doença genética que apresenta uma grande importância epidemiológica em todo o Brasil e no mundo. Ela é caracterizada por uma mutação no gene da globina beta da molécula de hemoglobina, onde o aminoácido ácido glutâmico é substituído por valina na posição 6 da cadeia beta, resultando a hemoglobina mutante S (Hb S).Diante da mutação, a hemoglobina S sofre alterações físico-químicas o que leva a ocorrer o processo de polimerização, deformando os glóbulos vermelhos e produzindo células em forme de foice, clássicas da anemia falciforme (DINIZ,2009).Na doença falciforme o quadro clínico apresenta-se bastante variável, tendo como manifestações clínicas mais comuns a anemia, crises dolorosas agudas, disfunção pulmonar e renal crônica, síndrome torácica aguda, retardo de crescimento, levando o paciente a ter uma expectativa de vida reduzida (SIMÕES et al.,2010)."O paciente precisa de acompanhamento médico durante toda a vida e pode ser submetido a transfusões de sangue com freqüência. Os tratamentos até então disponíveis no Brasil visavam somente a amenizar os sintomas" (LENHARO, 2015).