O objetivo do estudo foi avaliar qual técnica de restauração florestal proporciona maior advento de riqueza, densidade, diversidade e cobertura vegetal da área em restauração. Para isso, foram testados os seguintes tratamentos: T1) Condução da regeneração natural; T2) Condução da regeneração natural com plantio de mudas; T2) Transposição de solo; T3) Transposição de solo com plantio de mudas. Os tratamentos foram conduzidos em 15 repetições. Após três anos, foi visualizado que para riqueza (média de 12,14 ± 3,77 espécies), densidade (média de 510,3 ± 222,9 indivíduos/m2) e cobertura (média de 90,26 ± 9,19%) não houve diferença entre os tratamentos. A colonização está sendo realizada majoritariamente por espécies herbáceas, nativas e anemocóricas, além de espécies arbustivas e arbóreas similares as áreas de referência positiva. As mudas plantadas que sobreviveram também não foram suficientes para contribuir no advento de novas espécies. Porém, o crescimento lento das arbóreas em campo pode gerar contribuições apenas a longo prazo. Portanto, as intervenções realizadas melhoraram os parâmetros gerais e os resultados mais expressivos foram observados nos tratamentos com maior intervenção. No entanto, a falta de efetividade de alguns tratamentos não proporcionou a diferença esperada entre eles.