Transtorno de pânico e tabagismo

Valença, Alexandre Martins; Nardi, Antônio Egídio; Nascimento, Isabella; Mezzasalma, Marco A.; Lopes, Fabiana L.; Zin, Walter A.

doi:10.1590/s1516-44462001000400010

Cited by 6 publications

(4 citation statements)

References 19 publications

Supporting

Mentioning

Contrasting

Unclassified

Order By: Relevance

“…Ou seja, os fumantes também apresentaram maior prevalência de agorafobia, TAG, fobia social, TOC, transtorno de pânico e TEPT. Segundo Valença et al 28 , estudos vêm demonstrando associação positiva entre tabagismo e transtornos psiquiátricos.…”

Section: Discussionunclassified

Prevalência de ansiedade e fatores associados em adultos

Costa

Branco

Vieira

et al. 2019

J. bras. psiquiatr.

View full text Add to dashboard Cite

RESUMO Objetivo Identificar a prevalência de transtornos de ansiedade em uma amostra de base populacional e fatores associados. Métodos Estudo transversal de base populacional realizado com indivíduos entre 18 e 35 anos. As variáveis sociodemográficas, índice de massa corporal, presença de doença crônica, abuso de álcool e tabagismo foram analisadas. Os transtornos de ansiedade foram verificados pela Mini Internacional Neuropsychiatric Interview 5.0. Foi utilizado o teste Qui-quadrado, considerando o intervalo de confiança de 95%. Resultados A amostra foi constituída por 1.953 pessoas. A prevalência de transtornos de ansiedade foi de 27,4%. Agorafobia (17,9%) e transtorno de ansiedade generalizada (14,3%) foram os quadros mais prevalentes. Mulheres apresentaram maior prevalência de ansiedade, com 32,5%, quando comparadas aos homens (21,3%) (p < 0,001). As variáveis sexo, anos de estudo, renda, doença crônica, tabagismo e álcool foram associadas a mais de três transtornos de ansiedade investigados (p < 0,001). Conclusão Os dados demonstram que os transtornos de ansiedade são muito frequentes em adultos, sendo mais prevalentes entre as mulheres. Estão associadas aos transtornos ansiosos, principalmente, as condições socioeconômicas e substâncias licitas. Conhecer as prevalências dos transtornos de ansiedade e fatores associados pode auxiliar profissionais de saúde a elaborarem melhores diagnósticos e tratamentos.

show abstract

Section: Discussionunclassified

Prevalência de ansiedade e fatores associados em adultos

Costa

Branco

Vieira

et al. 2019

J. bras. psiquiatr.

View full text Add to dashboard Cite

show abstract

“…O tabagismo não foi prevalente nos acadêmicos, nesta presente pesquisa, e nem nos usuários de antidepressivos, no qual apenas um relatou usar um dos dois. A nicotina é uma das substâncias presentes no cigarro que pode, consideravelmente, aumentar a ansiedade 41 , e trabalhos de revisão, tanto com animais como em humanos relacionam a nicotina com a ansiedade e identificam uma série de genes e receptores nicotínicos de acetilcolina envolvidos nesse contexto, podendo ser ansiolítico pelas vias GABAérgicas ou ansiogênicos por vias serotoninérgicas 42 . Ou seja, os fumantes também apresentaram maior prevalência de agorafobia, TAG, fobia social, transtorno obsessivocompulsivo, transtorno de pânico e transtorno do estresse pós-traumático.…”

Section: Discussionunclassified

Avaliação da incidência de uso de antidepressivos em estudantes de medicina do estado de Alagoas

Santos,

Ribeiro Filho,

Melo

et al. 2023

Medicina (Ribeirão Preto)

View full text Add to dashboard Cite

O presente estudo objetivou determinar a frequência do uso de antidepressivos entre os estudantes de Medicina do Estado de Alagoas, dessa forma, consiste em um estudo prospectivo e transversal, realizado nas instituições de ensino superior do Estado de Alagoas possuidoras da graduação de Medicina. Critérios de inclusão foram estar matriculado e frequentando o curso, cursando do primeiro ao quarto ano e possuir 18 anos ou mais. Já os critérios de exclusão foram ser do quinto ou sexto ano de graduação; possuir idade menor que 18 anos, mesmo que emancipado. Através de questionário autopreenchido (informações sociodemográficas, estilo de vida e inventário de Ansiedade de Beck), foram entrevistados 342 acadêmicos de forma aleatória. Os dados adquiridos foram digitados, tabulados e analisados. Este estudo teve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. Todos os participantes leram e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido em conformidade aos critérios da resolução 466/12. Dos entrevistados, 15% recorrem a antidepressivo e 85% não fazem uso desse tipo de fármaco. Mesmo dando uma percentagem baixa, ainda é preocupante e bastante importante abordar sempre esse tema e reformular o ensino médico, de modo a diminuir os níveis de estresse e ansiedade dos estudantes.

show abstract

“…(40)(41)(42) There is evidence that smoking constitutes a risk factor for the appearance of PD. Various studies show that smoking precedes the appearance of the disease, rather than the opposite.…”

Section: Smoking and Panic Disordermentioning

confidence: 99%

“…A study conducted in 2001 states that the consumption of tobacco should not be considered an exclusive etiologic factor in any case of PD, and that further studies are needed in order to clarify the possible etiopathogenic mechanisms that smoking and this disease have in common, as well as to answer specific therapeutic questions. (41) The literature as a whole suggests that the nature of the connection between smoking and anxiety differs according to the profile or specific diagnosis of the anxiety disorder. However, specialists in the subject have called attention to the importance of taking into account the association that smoking presents with anxiety symptoms, anxiety disorders, and mood disorders when establishing preventive programs or treatments.…”

Section: Smoking and Panic Disordermentioning

confidence: 99%

Características psicológicas associadas ao comportamento de fumar tabaco

2007

View full text Add to dashboard Cite

This article is a literature review of the psychological aspects of smoking behavior, highlighting personality characteristics of the smoker as an obstacle to smoking cessation. It describes the relationship between smoking behavior and personality, and between smoking and the principal psychiatric disorders. Studies reveal that smokers tend to be more extroverted, anxious, tense, and impulsive, and show more traits of neuroticism and psychoticism than do ex-smokers or nonsmokers. The literature also reveals a strong association between smoking and mental disorders, such as schizophrenia and depression. Understanding the psychological factors associated with tobacco smoking and dependence can further the development and improvement of therapeutic strategies to be used in smoking-cessation programs, as well as of programs aimed at prevention and education. return to levels similar to those observed in controls. Excessive weight gain generally follows alterations in behavior and personality patterns, frequently manifested as depression, abstention, self-punishment, irritability, and aggression. Weight gain, together with increased stress, intensifies the impulse to eat, perpetuating the vicious cycle. At the moment, the three most widely accepted theories to explain the relationship between smoking and body weight are as follows: a) increased metabolic rate, with greater energy expenditure by smokers; b) differences in quality and quantity of food intake by smokers; c) appetite loss, via nicotine. (4,5) In this review article, emphasizing the personality profile of the smoker as an important obstacle to cessation, we describe the relationship between smoking and personality and, subsequently, the relationship between smoking and the principal psychiatric disorders. Smoking and personalityMost studies on the relationship between smoking and personality characteristics, in recent decades, were carried out according to the theoretical model proposed in 1967. (6) According to this approach, there are three predominant dimensions of character or personality supposedly related to smoking: extroversion, neuroticism, and psychoticism.The extroversion dimension comprises factors such as sociability, assertiveness, positive emotions, vivacity, and activity level. (7) It has been hypothesized that there is a relationship between extroversion and smoking. (6) In line with this interpretation, extroverts and introverts differ as to the level of necessary stimulation for their well-being. At equivalent stimulation levels, extroverts will be characterized by low cortical excitation, and introverts by high cortical excitation. At a medium level of stimulation, at which most daily activities occur, extroverts will more likely feel little stimulated, whereas introverts will feel highly stimulated. Since they operate below their ideal level of cortical excitation, extroverts might try to change their external environment through increased activity, or might try to change their internal environment by ingesting substances, su...

show abstract

Transtorno de pânico e tabagismo

Cited by 6 publications

References 19 publications

Prevalência de ansiedade e fatores associados em adultos

Prevalência de ansiedade e fatores associados em adultos

Avaliação da incidência de uso de antidepressivos em estudantes de medicina do estado de Alagoas

Características psicológicas associadas ao comportamento de fumar tabaco

Contact Info

Product

Resources

About