RESUMO Objetivo identificar o perfil sociodemográfico, laboral e de saúde da equipe de enfermagem de unidades ambulatoriais especializadas. Método Estudo quantitativo, descritivo, realizado com 388 profissionais de enfermagem de ambulatórios de universidades públicas no município do Rio de Janeiro. Os dados foram coletados por equipe de auxiliares capacitados. A análise foi realizada por meio do software SPSS. Resultados houve predomínio do sexo feminino, idade acima de 50 anos, profissionais casados e com filhos. Percentual maior de trabalhadores possuía Pós-Graduação Lato Sensu, vínculo permanente, um vínculo empregatício e carga horária laboral de 31 a 60 horas semanais. Prevaleceram aqueles que autoavaliaram o estado de saúde como bom. Dentre as doenças crônicas com diagnóstico médico, destacaram-se o estresse, as doenças osteoarticulares e as varizes. Conclusões e implicações para a prática os resultados mostraram, além de dados que corroboram com a realidade nacional e internacional, uma realidade que não é prerrogativa apenas da enfermagem, como o duplo vínculo e uma alta prevalência de estresse associado a outros problemas de saúde. Observa-se um cenário preocupante no mundo do trabalho da equipe de enfermagem ambulatorial, o qual traz à tona concepções e práticas negativas potencialmente causadoras de insatisfações, riscos, danos, inseguranças e adoecimentos no trabalho.