“…Envolve-se, nos encontros que ocorrem nas relações, no momento de clinicar, o afeto que os corpos produzem, ou seja, as potências relacionais existentes de si e do outro, produzindo o cuidado. 6 Delineou-se este estudo, desse modo, a partir do desejo de se explorar o cotidiano do mundo do trabalho em saúde como um espaço de produção de conhecimento e pela possibilidade de se realizar esta pesquisa com base em uma perspectiva mais aberta, permeável aos acontecimentos inesperados, estabelecendo-se o desafio de se mapear a quente como, em cada território, vão se fabricando as relações, os seus limites e as suas possibilidades. 7 Sabe-se que o processo de trabalho em saúde difere dos demais em virtude da sua característica subjetiva.…”