Este trabalho teve como objetivou verificar o comportamento estomático de mudas de pereiro em função da redução progressiva na disponibilidade de água no substrato e posterior recuperação. O experimento foi conduzido em ambiente telado (50% luminosidade), com mudas mantidas em sacos plásticos contendo 5 kg de substrato (terra:esterco na proporção 2:1 (v/v)). Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com tratamento irrigado (controle), correspondendo a 80% da capacidade de retenção do substrato e o tratamento déficit hídrico (irrigação suspensa), até a fotossíntese das mudas atingir valores iguais ou próximo de zero, sendo reidratadas posteriormente. Durante a suspensão e recuperação, a cada três dias, avaliou-se o teor relativo de água (TRA), transpiração (E), condutância estomática (gs) e fotossíntese (A). Ocorreu decréscimo progressivo em todos os parâmetros após a imposição do déficit hídrico, com mudas tolerando 21 dias sem irrigação. Houve alteração significativa no TRA após seis dias de irrigação suspensa. O déficit hídrico afetou os parâmetros fisiológicos, com efeitos mais rapidamente na gs e A do que E. As mudas se recuperaram de forma lenta, ocorrendo completo restabelecimento das funções fisiológicas doze dias após a retomada da irrigação.