Trombose venosa profunda e suspeita de tromboembolismo pulmonar: avaliação simultânea por meio de angiotomografia pulmonar e venotomografia combinadas

Abstract

OBJETIVO: Avaliar a ocorrência e a correlação de tromboembolismo pulmonar (TEP) e trombose venosa profunda (TVP) por meio de um protocolo único de angiotomografia computadorizada. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo prospectivo realizado de julho de 2003 a junho de 2004 no Hospital Copa D'Or, Rio de Janeiro, RJ. Foram analisadas 116 angiotomografias de pacientes com suspeita clínica de TEP. Após o estudo do tórax, com um intervalo de três minutos e sem injeção adicional de contraste, foram obtidos cortes do diafragma até os joelhos, a fim de pesquisar TVP. RESULTADOS: De 116 pacientes, 23 (19,8%) cursaram com TEP, 24 com TVP (20,7%), 15 (12,9%) apresentaram tanto TEP quanto TVP e 9 (7,8%) apresentaram TVP na ausência de TEP. Dos 23 casos positivos de TEP, 15 apresentaram concomitantemente TVP (65,2%), enquanto em 8 (34,8%) foi visto apenas TEP. Dos 24 casos positivos de TVP, 15 (62,5%) apresentaram TEP associado, enquanto em 9 (37,5%) foi encontrada TVP isolada. CONCLUSÃO: Os resultados demonstraram a forte relação entre TEP e TVP, a importância de pesquisar TVP nos casos com suspeita de TEP e a utilidade do uso combinado da angiotomografia de tórax e da venotomografia como alternativa de único exame de investigação de TEP e TVP simultaneamente.

Gerenciamento clínico de eventos tromboembólicos provenientes de complicações da COVID-19: revisão integrativa

“…No que concerne ao diagnóstico do TEV e TEP, dez estudos (42%) recomendaram a avaliação do D-dímero, fibrinogênio, tempo de protrombina e tromboplastina parcial ativada, além dos exames de imagem, tomografia computadorizada e angiograma pulmonar por tomografia computadorizada, este padrão ouro para o diagnóstico da embolia pulmonar (Ooi, et al, 2020;Gomes, et al, 2006). O valor do D-dímero tem aumento típico nos 07 primeiros dias para o diagnóstico de TEV, devido à COVID-19 (Creel-Bulos, et al, 2020).…”

“…Tais fatos são assertivos com a literatura, que recomenda a avaliação por exames de imagem, principalmente se o D-dímero crescer exponencialmente (Parks, et al, 2020). Tanto a angiografia pulmonar como a venografia por tomografia computadorizada constituem o protocolo padrão para a investigação de embolia pulmonar (Gomes, et al, 2006;Fu, et al, 2020).…”