Tropicality, the unruly Atlantic and social utopias: the French explorer Henri Coudreau (1859 − 1899)

Abstract

International audienceThis paper addresses the works of Henri Coudreau, a little-known French explorer of Guiana and Amazonia who was later forgotten by the 'heroic' histories of exploration because of his unruliness and nonconformist attitudes. Drawing on the literature of postcolonialism and tropicality as well as on recent studies of anti-colonialist geographies, I address for the first time Coudreau's geography from the perspective of anarchist and critical thinking. My main argument is that Coudreau's work is a further example of the complexity and heterogeneity of the European intellectual field during the imperial age. Despite having come of age intellectually among all the European racist and ethnocentric prejudices of his day, Coudreau developed a different outlook thanks to two factors, viz., his personal experience in living for years with the indigenous communities of Amazonia, and his exposure to anarchist anti-colonialist ideas through his collaboration with Elisée Reclus. Coudreau's tropical utopia of an independent Amazonia, and his endorsement of the stateless nature of local communities, ran counter to French imperial politics, occasioning Coudreau's dismissal from the French administration and his professional exile in Brazil at the time of the Franco-Brazilian border dispute (1897−1900)

Editorial: Decolonial Tropical Geographies?

“…The relationships of tropical geography—and wider discourses of tropicality—to empire and the ways this was reworked subsequently, as well as postcolonial and decolonial alternatives have frequently figured in the SJTG (Sidaway et al ., 2018), with accounts of Anglophone (Bunnell et al ., 2013; Driver & Yeoh, 2000) as well as Francophone and Lusophone (Bowd & Clayton, 2003, 2005; Ferretti, 2017; Pimenta et al ., 2011; Power, 2020) narratives. These are part of a kaleidoscopic picture, whereby as Dan Clayton (2020: 1540) notes, there are questions about ‘how decolonization was differently positioned within different geographical traditions and debates and how geographical knowledge both advanced and challenged understanding of this process’.…”

Henri Coudreau e a “vulgarização” amazônica: os índios Juruna, Tapayuna e Parintintin (1895-1896)

“…Coudreau era um crítico das ideias que associavam as práticas de comércio numa região como forma de abrandar e refrear os costumes, aspecto de sua formação política (FERRETTI, 2017a). Como havia observado no Xingu, os comerciantes não civilizavam os índios, tão pouco educavam seus costumes, apenas queriam explorar seu trabalho, vender objetos e tirar proveito da situação complexa de opressão vivida pelos povos indígenas na Amazônia no final do século XIX.…”

“…Coudreau pertenceu a uma linha de viajantes e exploradores que não estavam associados diretamente a instituições científicas e acadêmicas e que não compartilhavam totalmente do cientificismo e teoria raciais, como pode observarse na sua crença no mito do "bom selvagem" de Rousseau (BENOIT, 2000;FERRETTI, 2017a). As explorações do francês faziam parte de uma espécie de projeto de colonialismo interno objetivado pelas elites pós-coloniais da América Latina (FERRETTI, 2017b).…”

Volume 22, Número 3

“…Coudreau pertenceu a uma linha de viajantes e exploradores que não estavam associados diretamente a instituições científicas e acadêmicas e que não compartilhavam totalmente do cientificismo e teoria raciais, como pode observarse na sua crença no mito do "bom selvagem" de Rousseau (BENOIT, 2000;FERRETTI, 2017a). As explorações do francês faziam parte de uma espécie de projeto de colonialismo interno objetivado pelas elites pós-coloniais da América Latina (FERRETTI, 2017b).…”