RESUMOObjetivo. Verificar os efeitos da Equoterapia na ativação muscular da região vertebral e abdominal de pacientes com síndrome de Down (SD). Método. Participaram do estudo 11 praticantes subdivididos em grupos: Down (GD) e Controle (GC). Foram realizadas 27 sessões com duração de 30 minutos, e os registros eletromiográficos foram realizados nas seguintes sessões: 1ª, 10ª, 20ª e 27ª. Resultados. Por volta da 10ª sessão a ativação muscular sofreu acomodação. Ao final das sessões propostas as crianças com SD apresentaram uma ativação menor quando comparada ao final do tempo das sessões do GC. Os tipos de terrenos utilizados geraram uma ativação semelhante nos músculos dos praticantes estudados, porém o GD apresentou com uma menor ativação comparada ao GC. A musculatura da região cervical foi a mais ativada entre os músculos avaliados em ambos os grupos com predomínio no GC. Conclusões. Sugere-se que a partir da 10ª sessão sejam incluídas atividades associadas ao movimento do cavalo durante a terapia para ambos os grupos, e pode haver uma necessidade de tempo superior a 30 minutos de sessão para crianças com síndrome de Down. A Equoterapia contribuiu para uma melhor ativação dos mús-culos estudados, auxiliando assim para uma melhor qualidade de vida.Unitermos. Equoterapia, Terapia Assistida por Cavalos, Terapia por Estimulação Elétrica, Eletromiografia, Síndrome de Down Citação. Espindula AP, Ribeiro MF, Souza LAPS, Ferreira AA, Teixeira VPA. Avaliação muscular eletromiográfica em pacientes com síndrome de Down submetidos à equoterapia.
ABSTRACTObjective. To investigate the effects of hippotherapy on muscle activation of spinal and abdominal region of patients with Down syndrome (DS). Method. The study included 11 practitioners subdivided into groups: Down group (DG) and control group (CG). 27 sessions were held with duration of 30 minutes, and electromyographic recordings were made in the following sessions: 1st, 10th, 20th and 27th. Results. Around the 10th session muscle activation stabilized. At the end of the proposed sessions children with DS showed lower activation compared to the end time of the CG sessions. The types of land use have generated a similar activation in muscles of practitioners studied, but DG presented with a lower activation compared to CG. The muscles of the cervical region were the most active among the muscles tested in both groups predominantly in CG. Conclusions. It is suggested that from the 10th session includes the associated movement of the horse during therapy activities for both groups, and there may be a need of time greater than 30 minutes session for children with Down syndrome. The Hippotherapy contributed to a better activation of the muscles studied, thus helping to better quality of life.