“…Essa falta de planejamento pode ser exemplificada na pandemia da COVID-19, onde o governo orientou que a partir do ensino básico, as escolas adotassem atividades não-presenciais (remotas) sem qualquer planejamento pedagógico ou consideração em relação a falta de infraestrutura educacional pública, carência econômica dos alunos, desconsiderando totalmente a realidade brasileira. O Ministério da Educação (MEC), demonstrou um discurso vazio e totalmente desconectado das necessidades escolares públicas, sem embasamento em diagnósticos consistentes, apenas apresentado uma visão que ignora as pesquisas acadêmicas, os sindicatos e entidades nacionais formadas por educadores, apoiando-se em propostas descabidas que evidenciam o desmonte da esfera pública, com projeto de privatização, ataque 33 Ibidem,p.323. a autonomia docente, autoritarismo e medidas antidemocráticas aproximaram o MEC da extrema direita 34 . Somando ainda a essa conjuntura:…”