Um marcador químico de fácil detecção para a própolis de Alecrim-do-Campo (Baccharis dracunculifolia)

Abstract

RESUMO:O presente trabalho apresenta um marcador químico (MQ) volátil, de fácil detecção por cromatografi a gasosa, para a própolis do alecrim-do-campo (Baccharis dracunculifolia). Trata-se do composto volátil mais abundante no extrato em diclorometano de própolis verdes dessa planta, mas que aparece, também, em diferentes concentrações, em extratos de diclorometano de própolis marrom, preta, vermelha e amarela, provenientes de regiões que contêm Baccharis dracunculifolia. O MQ está presente no extrato dos ápices vegetativos de alecrim em concentração signifi cativa, mas sua concentração na folha de alecrim é baixa. Própolis de regiões sem alecrim não possuem o MQ. Este composto foi isolado recentemente e se trata do 3-prenilcinamato de alila. Amostras comerciais de extratos etanólicos de própolis verdes foram analisadas e a de primeira qualidade, tipo exportação, apresentou maior concentração de MQ. Tal descoberta facilita o rápido controle de qualidade de extratos etanólicos de própolis verdes.Unitermos: Baccharis dracunculifolia, Asteraceae, própolis, marcador químico. (Bd) propolis is proposed, which is easily detectable by gas chromatography. It is the most abundant volatile compound in dichloromethane extracts of green propolis from this plant, but it appears also, in different concentrations, in dichloromethane extracts of brown, dark and red propolis from regions where Bd grows. The CM is present in signifi cative concentration in the bud extract of Bd, in contrast to the leaf extract where its concentration is low. Propolis from regions without Bd does not contain the CM. This compound was recently isolated; it is the allyl 3-prenylcinnamate. Commercial samples of green propolis ethanol extract were analyzed and the fi rst quality one (exportation standard) presented the highest concentration on CM. This fi nding makes easier the quality control of green propolis extracts sold at the market. ABSTRACT: "An easily detectable chemical marker for the Baccharis dracunculifolia propolis". In the present work a volatile chemical marker (CM) for the Baccharis dracunculifolia

Analysis of a Brazilian green propolis from Baccharis dracunculifolia by HPLC-APCI-MS and GC-MS

“…Allyl 3-prenylcinnamate is longer the more abundant and until today was detected only in the Baccharis dracunculifolia resin and therefore was proposed as chemical marker for this kind of propolis (Nascimento et al, 2008). Taking in account that the ethanol and dichloromethane extracts solubilized 36.61 % and 34.21 % of the propolis, respectively, a comparison of Tables 1, 2 and 3 brings out interesting results.…”

“…All of the compounds of Table 2 have already been reported in the propolis literature but a lot of them were not reported in ethanol extracts. Allyl 3-prenylcinnamate, which was isolated from chloroform extract of Baccharis dracunculifolia green propolis (Negri et al, 2003), has been recently proposed as chemical marker for this kind of propolis (Nascimento et al, 2008). Figure 3 presents the GC-MS chromatogram of the DEP and Table 3 shows the identifi ed and not identifi ed volatile compounds of this extract.…”

“…In spite of that, various researchers demonstrated that Baccharis dracunculifolia is the main vegetable source of Brazilian green propolis (Bankova et al, 1999;Bastos et al, 2000;Kumazawa et al, 2003;Park et al, 2003Park et al, , 2004Park et al, , 2005. Further, recently, a chemical marker for propolis from Baccharis dracunculifolia was proposed (Nascimento et al, 2008).…”

“…In the present work an attempt to expand the range of identifi cation of the constituents of a propolis ethanol extract is presented. HPLC-APCI-MS at the positive mode was used and the identifi cation was based on mass spectrometry, standards, UV spectrum, retention times, Kovat's indexes (Adams, 2001), the publications cited above and others (Nascimento and Bezzan, 2001;Neto et al, 2002;Nascimento et al, 2003a;Nascimento et al, 2003b;Nascimento et al, 2008;Negri et al, 2003).…”

Variabilidade sazonal dos constituintes da própolis vermelha e bioatividade em Artermia salina

“…As propriedades biológicas da própolis estão diretamente ligadas a sua composição química e este possivelmente é o maior problema para o uso da própolis na terapia, tendo em vista que a sua composição química varia com a flora da região, locais e épocas de coleta, com a técnica empregada para a produção (tipo de coletores) e com as características genéticas (gênero e espécie das abelhas). Este conjunto de fatores exerce, portanto, uma enorme importância nas suas propriedades físicas, químicas e biológicas (Pereira et al, 2002;Park et al, 1998;Bianchini & Bedendo, 1998;Dutra et al, 2008;Nascimento et al, 2008;Simões et al, 2008).…”