Uma outra cidade? A resistência possível e o efeito de resistência: uma proposta

Modesto, Rogério

doi:10.5007/1984-8412.2016v13n1p1083

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“…As demandas dos movimentos, ainda que em relação de oposição ao Estado, comportam a conciliação. Para Modesto (2016Modesto ( , p.1089: "a proposição de soluções, o debate, a síntese, a injunção à organização também faz parte da sustentação dos movimentos sociais, tendo em vista que eles representam a (ou se querem representantes da) sociedade civil organizada". Os movimentos insolentes, de forma diferente, configuram-se enquanto acontecimento histórico produzido por movimentos no social em que a irrupção do alhures ameaça a administração de sentidos fundamentais para a democracia-capitalista sem a possibilidade de qualquer conciliação.…”

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Movimentos insolentes interditados

da Rocha Benayon

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Há, talvez, no estudo histórico das práticas repressivas ideológicas um fio interessante a seguir, para que se comece, enfim, a compreender o processo de resistência-revoltarevolução da luta ideológica e política de classes, evitando fazer da ideologia dominada, seja a repetição eternitária da ideologia dominante, seja a autopedagogia de uma experiência que descobre progressivamente o verdadeiro atrás-das-cortinas das ilusões mantidas pela classe dominante, seja a irrupção teoricista de um saber exterior, o único capaz de romper o círculo encantado da ideologia dominante.Anexo III Michel Pêcheux, 1978 AGRADECIMENTOS À minha orientadora, Suzy Lagazzi, pelas valiosas reuniões, pela escuta atenta, pela confiança em meu trabalho e pela escrita forte e fascinante que muito me ensinou. Agradeço pelas experiências e pelo percurso, que já completa sete anos.À Vanise Medeiros, pela forma encantadora de ministrar suas aulas, pela generosidade ao me abrir as portas para a Análise do Discurso, pela leve maneira de levar a vida. Agradeço também pela leitura atenta de meu trabalho e pelo aceite em compor minha banca de defesa.À Rogério Modesto, pelas intervenções corajosas na AD, pela atenção a questões teóricas e analíticas fundamentais e pelas parcerias que muito me ensinaram. Agradeço também pela presença em minhas bancas de qualificação e defesa e pelas contribuições preciosas.À Jael Gonçalves, pelas apresentações inspiradoras feitas em congressos e pelos ensinamentos generosos sobre um tema fundamental para minha pesquisa. Agradeço também pela atenciosa leitura de minha tese e pelo aceite em compor minhas bancas de qualificação e defesa. À Helson Flávio, pelos textos fortes e inspiradores, pela escuta atenta e pelos produtivos questionamentos realizados em congressos. Agradeço também pela presença em minha banca de defesa e pela leitura atenciosa. À Felipe Santana, Liliane Anjos e Phellipe Marcel, pela forte inscrição na AD, pela escrita admirável e pelo aceite em participar de minha banca de defesa como suplentes. À Sheila Elias, pela generosidade ao compartilhar seus conhecimentos acadêmicos e pedagógicos, pela orientação na escrita do texto para a qualificação de área e pelo trabalho conjunto desenvolvido no estágio docente nas disciplinas de Semântica e Pragmática.Às professoras e aos professores do IEL, cujos conhecimentos e dedicação rompem corajosamente com as forças do atraso, que tentam atirar grande parte da população à miséria material e intelectual. Agradeço especialmente à

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Movimentos insolentes interditados

da Rocha Benayon

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Um social dividido, um não-lugar encenado pela fuga

Modesto

Anjos

2017

RUA

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O objetivo deste artigo é compreender o funcionamento discursivo de gestos de fuga textualizados em cenas prototípicas. Adotamos uma perspectiva discursiva materialista que nos permite pensar a fuga em sua relação com o simbólico, situando-a como prática que se quer de resistência no bojo das relações de poder, sem deixar de reconhecer uma possibilidade de resistência no espaço da contradição. As diferentes formulações visuais e sonoras colocadas em paráfrase fazem perceber regularidades que, remetidas ao interdiscurso, permitem compreender os movimentos dos sentidos na imagem em seus silêncios e em seus excessos capazes de textualizar o conflito por meio da denúncia.

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Casa dos mendigos de Itabuna

Carvalho,

Modesto

2024

RUA

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Analisamos discursivamente o modo como os discursos racializados funcionam num arquivo jornalístico sobre a recusa da “Casa dos Mendigos” de Itabuna, pensando os deslizamentos de sentido em sequências discursivas da construção até a recusa, por parte dos “mendigos”, de permanecerem na instituição, num corpus que vai de 1951 a 1957. Consideramos que o arquivo se determina no movimento próprio da análise. No plano discursivo, além do racismo como componente estrutural da formação social, tensionamos os dizeres sobre o espaço urbano na fundamentação histórico-política da contradição entre a organização e a ordem da cidade. Conclui-se que a racialidade atravessa os discursos sobre a situação dos "mendigos" por efeitos de metáfora e contradição que resgatam memórias do alienismo na Bahia.

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Uma outra cidade? A resistência possível e o efeito de resistência: uma proposta

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Um social dividido, um não-lugar encenado pela fuga

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