2014
DOI: 10.5007/1677-2954.2014v13n2p363
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Universalismo interativo e mentalidade alargada em Seyla Benhabib: apropriação e crítica de Hannah Arendt.

Abstract: RESUMOO objetivo deste texto é analisar o modo pelo qual Seyla Benhabib recupera a noção arendtiana de mentalidade alargada para desfazer a radicalização do debate entre comunitaristas e liberais, combater o antagonismo entre contextualismo e universalismo e, ao mesmo tempo, corrigir os excessos racionalistas que ela detecta em Habermas. Com isso, eu pretendo esclarecer de que modo Hannah Arendt inspira Benhabib na formulação da sua teoria do universalismo interativo, mais precisamente no momento de repensar o… Show more

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“…O alargamento da mentalidade é justamente a aquisição da habilidade de desafiar constantemente a perspectiva individual para construir, com os outros, um mundo compartilhado (Cf. Frateschi, 2014Frateschi, e 2019.…”
Section: Título Do Artigounclassified
“…O alargamento da mentalidade é justamente a aquisição da habilidade de desafiar constantemente a perspectiva individual para construir, com os outros, um mundo compartilhado (Cf. Frateschi, 2014Frateschi, e 2019.…”
Section: Título Do Artigounclassified
“…Meu propósito aqui não é debater a pertinência teórica da concepção neokantiana de justiça cosmopolita defendida por Benhabib, nem tampouco debater seus inúmeros pressupostos filosóficos (Frateschi, 2014), mas, propor uma interpretação política para o preceito arendtiano do "direito a ter direitos". Uma interpretação política daquele preceito há de considerar que as lutas políticas pela conquista do direito de cidadania ou de pertencimento a uma comunidade política, assim como as lutas pela defesa e ampliação de direitos dos cidadãos, não se encontram numa relação de subordinação a um fundamento conceitual, ou a um conjunto de princípios filosóficos e morais, de caráter universal.…”
Section: Benhabib: Direito a Ter Direitos Como Princípio Epistemológi...unclassified
“…Como sabemos a partir dos textos reunidos em Situating the self: gender, community and postmodernism in contemporary ethics (1992), a versão benhabibiana da ética do discurso, bem como a sua teoria do universalismo interativo, respondem aos excessos racionalistas de Habermas e aos limites da tradição universalista moderna com uma releitura da concep-1 ção arendtiana de "pensamento alargado" (Cf. Frateschi, 2014). Não que Benhabib possa concordar com Arendt do começo ao fim, afinal o suposto "modernismo relutante" arendtiano, a falta de compromisso explícito com o universalismo e com a tarefa de justificação normativa, assim como a separação excessivamente rígida entre o social e o político promovida por Arendt, oferecem sérios problemas para o compromisso universalista e feminista que Benhabib quer explicitamente assumir (Cf.…”
Section: Introductionunclassified