O presente artigo trata da relação entre as estruturas regionais e a forma urbana por meio de um estudo comparativo entre as manchas urbanas de Londrina e Maringá, norte do estado do Paraná, Brasil, naquilo que se refere à forma de tais manchas sobre o território ao longo de uma linha temporal. O modelo de expansão e organização do território formado por ambas as cidades é demonstrado por duas variáveis: (a) forma compacta e (b) forma fragmentada da mancha urbana. Outra variável, (c) forma dispersa, aplica-se somente à mancha de Londrina. Diante da comparação entre essas manchas urbanas, similaridades e disparidades compõem os três pontos em destaque. O primeiro diz respeito ao quão fragmentada e dispersa é a forma de uma mancha diante da outra; o segundo refere-se ao ciclo da expansão urbana, que oscila entre a forma compacta e a fragmentada, e que, no caso de Londrina, deve-se incluir a forma dispersa; e o terceiro e mais importante ponto avalia o quanto as estruturas regionais, tanto antrópicas como naturais, corroboram com a forma da mancha urbana.