Objetiva-se conhecer os construtos terapêuticos da COVID-19 em seu primeiro ano de pandemia. Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, realizada a partir de pesquisas nas bases Biblioteca Virtual de Saúde, Periódicos Capes, PubMed, Cochrane com os descritores padronizados ‘Therapy’ AND COVID-19, no primeiro ano da pandemia da COVID-19, após a declaração oficial da OMS. Como resultados foram descritos os alvos terapêuticos pesquisados (in vivo, in vitro e in silico) e publicados no primeiro ano dessa crise sanitária. Evidenciou-se que as terapias exploradas se basearam em alvos farmacológicos e não farmacológicos sobre o hospedeiro, sistema imunológico e no vírus. Os principais agentes testados in vitro e in vivo e in silico pertences as classes farmacológicas dos antivirais, antiparasitários, anti-inflamatórios, antibióticos além de anticorpos monoclonais, células-tronco e plasma convalescente. Segundo as publicações, os medicamentos mais citados para tratar a COVID-19 foram a hidroxicloroquina, cloroquina, ivermectina, azitromicina, vitamina D, dexametasona ou outro glicocorticoide. Constatou-se que muitas estratégias terapêuticas contra a COVID-19 foram refutadas, todavia outras estão sendo melhor pesquisadas.