Introdução: A utilização dos anticorpos monoclonais vem sendo incorporada aos protocolos de tratamento para câncer, uma vez comprovada sua eficácia. Essa modalidade de terapia é onerosa, e sua aquisição ainda constitui um obstáculo para o paciente. Objetivo: Descrever a utilização de anticorpos monoclonais no que tange à forma de aquisição, regulação e judicialização, efeitos adversos e causas de interrupção da terapia. Método: Estudo descritivo com avaliação de pacientes (n=169) em tratamento para câncer, em um hospital público, no período de 1 de agosto de 2017 a 31 de julho de 2019. Resultados: A população estudada foi majoritariamente feminina (n=115). As principais neoplasias encontradas foram de mama (n=64, 36,16%), linfomas (n=53, 29,94%) e mieloma múltiplo de plasmócito/plasmocitoma (n=25, 14,12%). Os anticorpos monoclonais mais utilizados foram o trastuzumabe (n=65, 35,71%) e rituximabe (n=54, 29,67%). Foram observadas quatro formas de aquisição dos fármacos. As aquisições por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) (n=103, 56,59%) e judicial (n=72, 39,56%) prevaleceram. A maioria dos pacientes não apresentou efeitos adversos à terapia (60,3%); mas, entre os que apresentaram, os principais efeitos foram vômitos e náuseas, astenia, diarreia, dor, neutropenia e mucosite. Efeitos adversos/toxicidade (n=15), falta de medicamento (n=11) e atraso na liberação (n=10) foram as causas mais comuns de interrupção do tratamento. Conclusão: Os anticorpos monoclonais são mais específicos e apresentam menores efeitos. Aos fármacos indisponíveis pelo SUS, a judicialização mostra-se como uma ferramenta importante.
I Congresso Sul brasileiro de Tecnologia e Inovação em Saúde foi uma iniciativa do Grupo Onfinity com parceria de Universidades de Hospitais, cuja proposta e, sobretudo, a temática central desta primeira edição, nasceram em meio às diferentes necessidades dos hospitais do Sul do Brasil, após os maiores desafios da história da saúde pública na atualidade. A prevenção e controle de infecções hospitalares sempre foi um tema atual, embora ganhou evidência nos últimos tempos, por desenvolver e executar medidas de PROTEÇÃO E SEGURANÇA em relação aos profissionais e pacientes. Todas as atividades aconteceram em formato híbrido, processo que tem sido constante no meio profissional e acadêmico e que nos tem estimulado, criativamente, reinventando a divulgação e o consumo da produção técnico-científica nas mais diversas áreas do conhecimento.
Introdução: em dezembro de 2019 uma nova doença surgiu em Wuhan (China) e em 11 de março de 2020 o mundo passou a presenciar o início de uma pandemia que, para muitos, não deveria ser temida; no entanto, com a rápida disseminação de um vírus totalmente desconhecido o foco das entidades de saúde passou a ser na área da Pesquisa e Inovação, visando a produção de uma vacina eficaz contra a COVID-19. Objetivos: apresentar as vacinas em desenvolvimento, além da sua testagem e distribuição, durante o primeiro ano de pandemia, a fim de entender o caminho traçado no combate ao Coronavírus, bem como o aumento da produção científica acerca dessa Emergência. Materiais e Métodos: o presente manuscrito se baseia num estudo de mapeamento narrativo sobre as vacinas para a COVID19 no período de 11 de março de 2020 a 10 de março de 2021. Resultados: no primeiro ano de pandemia já foi possível o desenvolvimento de mais de uma vacina, as quais passaram a ser comercializadas numa escala mundial; no Brasil, a vacinação teve seu início em 18 de janeiro de 2021, tendo a ANVISA aprovado o uso emergencial da CoronaVac, AZD1222 e COMIRNATY. Conclusão: diante do exposto, o estudo acerca do desenvolvimento, testagem e distribuição das vacinas contra a COVID-19 durante o primeiro ano de pandemia é essencial para entender o caminho traçado no combate à essa doença.
A COVID-19 teve seu aparecimento relatado ainda em dezembro de 2019 na cidade de Wuhan (China); sua alta taxa de transmissão resultou na declaração de estado de pandemia em 11 de março de 2020, movimentando cientistas do mundo inteiro a irem em busca de uma vacina que pudesse frear o vírus, tendo êxito ainda no primeiro ano de pandemia. Diante do exposto, o objetivo da pesquisa foi apresentar o movimento de vacinação, no âmbito brasileiro, no primeiro ano da pandemia. METODOLOGIA: essa pesquisa se consagra como um estudo narrativo a partir de materiais publicizados no período de 11 de março de 2020 à 10 de março de 2021, em bases de dados de periódicos científicos, incluindo BVS, Pubmed, Cochrane e Periódicos Capes, e em sites governamentais e/ou de instituições balizadoras de práticas de saúde como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS). A busca ocorreu com os descritores/termos na linguagem inglesa: Vaccine AND COVID-19. Por meio dessa estratégia de busca, identificou-se 591 artigos. Após considerar os critérios de exclusão e inclusão, foram selecionados 29 para compor essa narrativa. As análises dos resultados foram aglutinadas por semelhança de hipóteses e relacionados a cada tema do objetivo. RESULTADOS E DISCUSSÃO: o desenvolvimento de uma vacina eficaz contra a COVID-19 se consagrava como a principal solução para o controle da disseminação do vírus, assim, o processo conseguiu ser concluído ainda no primeiro ano de pandemia, sendo reconhecido como a produção da vacina mais rápida da história. Apesar dessa rapidez do desenvolvimento de mais de uma vacina contra o vírus, o seu processo de imunização se deu de forma heterogênea em aspecto mundial, o que se observa a partir de dados que mostram que em 10 de março de 2021 enquanto 46,30 % da população de Israel já estava imunizada, apenas 1,2% da população brasileira se encontrava no mesmo estado. Essa heterogeneidade também é observada entre os estados brasileiros; no País a vacinação teve seu início em 18 de janeiro de 2021, com a aprovação do uso emergencial das vacinas CoronaVac, AZD1222 e COMIRNATY pela ANVISA. Até 10 de março de 2021, o estado que mais havia vacinado sua população era o Amazonas, com 7,57% da população tendo tomado a primeira dose e 2,21% estando completamente imunizado, seguido por São Paulo, tendo 5,65% da população vacinado com a primeira dose e 2,08% na segunda; já com os menores índices encontrava-se o estado do Pará com 2,64% da população tendo recebido a primeira dose e 0,83% a segunda, seguido por Alagoas, com 2,72% da população vacinado com a primeira dose e 1,11% com a segunda. No que tange a quantidade de doses disponíveis, o estado de São Paulo fez o uso de 96,74% das doses disponibilizadas nesse período, enquanto estados como Roraima fizeram o uso de apenas 31,95%. CONCLUSÃO: o sucesso do desenvolvimento de vacinas eficientes contra a COVID-19 trouxe esperança à população mundial. No entanto, a sua distribuição foi feita de forma muito heterogênea, notado por meio da grande diferenç...
Objetiva-se conhecer os construtos terapêuticos da COVID-19 em seu primeiro ano de pandemia. Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, realizada a partir de pesquisas nas bases Biblioteca Virtual de Saúde, Periódicos Capes, PubMed, Cochrane com os descritores padronizados ‘Therapy’ AND COVID-19, no primeiro ano da pandemia da COVID-19, após a declaração oficial da OMS. Como resultados foram descritos os alvos terapêuticos pesquisados (in vivo, in vitro e in silico) e publicados no primeiro ano dessa crise sanitária. Evidenciou-se que as terapias exploradas se basearam em alvos farmacológicos e não farmacológicos sobre o hospedeiro, sistema imunológico e no vírus. Os principais agentes testados in vitro e in vivo e in silico pertences as classes farmacológicas dos antivirais, antiparasitários, anti-inflamatórios, antibióticos além de anticorpos monoclonais, células-tronco e plasma convalescente. Segundo as publicações, os medicamentos mais citados para tratar a COVID-19 foram a hidroxicloroquina, cloroquina, ivermectina, azitromicina, vitamina D, dexametasona ou outro glicocorticoide. Constatou-se que muitas estratégias terapêuticas contra a COVID-19 foram refutadas, todavia outras estão sendo melhor pesquisadas.
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