Com o melhoramento vegetal, as plantas de tomateiro (Solanum lycopersicum) são selecionadas com vistas a expressar o máximo do seu rendimento, tornando-se mais exigentes em fertilizantes e agrotóxicos. Na busca por sistemas mais sustentáveis de produção, necessita-se entender melhor as interações entre plantas e microrganismos promotores de crescimento. Estes podem ser utilizados como insumos biológicos, no entanto, sua eficiência pode depender da interação entre os genótipos dos organismos envolvidos. Dentre os microrganismos promotores de crescimento, estão os rizóbios, que realizam a fixação biológica de nitrogênio quando associados simbioticamente com leguminosas, que também podem estimular o crescimento de outras famílias botânicas por outros mecanismos. Assim, o objetivo desta pesquisa foi avaliar a produção de diferentes genótipos de tomateiros quando inoculados com quatro isolados de rizóbios. Foi realizado um experimento a campo, bifatorial, com delineamento experimental em blocos casualizados, com três repetições. Cada bloco continha 15 unidades experimentais com oito plantas inoculadas com meio de cultura contendo rizóbios. Foram utilizadas duas variedades crioulas e uma cultivar híbrida, inoculadas com os isolados UFRGS-VP16, UFRGS-Lc336, UFRGS-Lc348 e SEMIA-3007. Os frutos foram colhidos no começo da maturação, pesados e medidos. Os dados foram submetidos à análise de variância e teste Dunnett. As cultivares Cereja e Rosa, ambas crioulas, tiveram aumento de produção com a inoculação com rizóbios, enquanto a variedade Serato, híbrida, não obteve incremento de produção com essa prática.