OBJECTIVE: The aim of this study was to histopathologically analyze, in subcutaneous connective tissue in rats, a propolis solution for cavity cleansing and its toxicity through hemolytic and Artemia franciscana tests. METHODS: Fifteen male rats were selected and randomly distributed in three experimental periods (07, 30 and 45 days), in which each animal received the four treatment groups in rounds: Group IPropolis I; Group II -Propolis II; Group III -Calcium Hydroxide Water and Group IV -2% Chlorexidine; the sides of the tube were the control group. The data were analyzed using descriptive statistics. The results showed, in terms of biocompatibility, that all materials presented a significant reduction of the inflammatory infiltrate and an increase of the thickness in the collagen fibers. It may be suggested, in decreasing order of biocompatibility, the use of following materials: calcium hydroxide-water, 2% chlorexidine, propolis I and propolis II. RESULTS: In the cytotoxicity test using A. franciscana, the propolis extract showed high toxicity when tested at concentrations and in the hemolytic activity test the propolis I extract showed greater activity than propolis II. CONCLUSION: The present study suggests the use of propolis as a cavity cleansing solution for shallow and medium cavities similar to 2% chlorexidine.Key words: Materials testing; Propolis; Dental cavity lining; Detergents Biocompatibilidade da própolis no tecido subcutâneo de ratos: um possível biomaterial de limpeza de cavidade RESUMO OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi analisar histopatologicamente, em tecido conjuntivo subcutâneo de ratos, uma solução de própolis para a limpeza de cavidades e sua toxicidade através dos testes de hemólise e Artemia franciscana. METODOLOGIA: Foram utilizados 15 ratos machos, selecionados e distribuídos aleatoriamente em três grupos (n=5) em períodos experimentais (7, 30 e 45 dias), em que cada animal recebeu os quatro grupos de tratamento em forma de rodízio: Grupo I -Própolis I; Grupo II -Própolis II; Grupo III -Água de Hidróxido de Cálcio e Grupo IV -Clorexidina a 2%; as laterais do tubo foram o grupo controle. Os dados foram analisados pela estatística descritiva. RESULTADOS: Todos os materiais apresentaram uma redução significativa do infiltrado inflamatório e aumento da espessura das fibras colágenas. No teste de citotoxicidade de Artemia franciscana, o extrato de própolis apresentou alta toxicidade e no teste de atividade hemolítica o extrato de Própolis I mostrou-se mais ativo que o da Própolis II. CONCLUSÃO: O presente estudo mostrou a biocompatibilidade da própolis, sugerindo seu uso como solução de limpeza em cavidade cavidades rasas e médias semelhante à clorexidina a 2%.