Use of restraint in a general hospital psychiatric unit in Japan

Abstract

Few analyses have been carried out in Japan concerning factors contributing to physical restraint of patients. We compared demographic data for 241 inpatients who were restrained during a 4-year period with data for 1093 inpatients who were not restrained in a general hospital psychiatric unit in Japan. Increased likelihood of restraint use was associated with older age, male gender, off-hours admission, involuntary hospitalization, transfer from other departments of the hospital, frequent hospitalization, absence of previous treatment, physical complications, history of suicide attempts, organic mental disorders, mental and behavioral disorders from psychoactive substance use, schizophrenia, schizotypal and delusional disorders. Importantly, physical complications not only were more prevalent among restrained than unrestrained patients, but additionally in restrained patients physical complications were associated with more prolonged hospitalization and periods under restraint than were associated with assaultive behavior or periods of unconsciousness. In conclusion, general hospital psychiatric units in Japan often treat patients with psychiatric disorders or symptoms that were associated with physical problems. Particular caution is needed in deciding whether such patients should be restrained since hospitalization may be prolonged or functional status compromised.

Contenção física no hospital psiquiátrico: estudo transversal das práticas e fatores de risco

“…Em serviços psiquiátricos de outras partes do globo, essa ocorrência apresenta bastante variabilidade, de 0,3% a 59,0% [1][2][3][4][5][6][7][8][9][10][11][12][13][14][15][16][17] . No Brasil, dois estudos semelhantes apresentaram valores superiores aos do presente estudo: 24,0% a 26,0% 11,30 .…”

“…Ao efetuarmos as análises comparativas, o sexo dos indivíduos não foi um fator de risco estatisticamente significativo para a contenção, fato que também foi observado por outros autores 7,12,14,30 , com uma única exceção em que o sexo masculino elevou o risco 27 . A idade, por sua vez, foi um fator de risco significativo no HGV, e os pacientes mais jovens apresentaram maior chance de serem contidos, o que corrobora os achados de estudos semelhantes 14,27,30 .…”

“…Tal associação pode ser justificada pelo fato de pacientes jovens possuírem maior risco de agressividade e violência 33 . Um único estudo, realizado no Japão, encontrou média de idade maior em pacientes contidos do que naqueles não contidos 12 . A discrepância poderia estar ligada ao fato de ser baseado em uma unidade psiquiátrica em hospital geral, contendo uma amostra de idade mais avançada que a do presente estudo.…”

“…Nas emergências e unidades de internação psiquiátricas, a contenção física é prática utilizada na maioria dos países, com incidências reportadas entre 0,3% a 59,0% [1][2][3][4][5][6][7][8][9][10][11][12][13][14][15][16][17] . As condições psiquiátricas que usualmente requerem indicação de contenção física são agitação psicomotora, confusão mental e agressividade ou violência em relação a si próprio, a objetos e/ou a outros e que não responderam às intervenções menos invasivas 14 , e a prevenção de quedas 18 .…”

“…Isso envolve a descrição da incidência de seu uso e dos fatores associados, da técnica utilizada e dos riscos e benefícios de seu uso. Embora já exista um razoável corpo de publicações internacionais sobre as práticas da contenção física [1][2][3][4][5][6][7][8][9][10]12,[14][15][16][18][19][20][21][22][23][24][26][27][28][29] , no Brasil, de nosso conhecimento, existem poucas análises descritivas 11,17,30,31 . O objetivo deste estudo foi avaliar o uso da contenção física no contexto de um hospital psiquiátrico público de Belo Horizonte, descrevendo a frequência e as técnicas de sua utilização, as características dos pacientes submetidos e os fatores de risco associados.…”