A evolução de novas técnicas e ferramentas computacionais para a elaboração e desenvolvimento de projetos arquitetônicos e a constante utilização dos mesmos, apresenta gradativamente resultados positivos no desenvolvimento dos projetos. A partir de projetos digitais comunicáveis com máquinas de fabricação digital, as tecnologias digitais auxiliam no processo de projeto através da fabricação de maquetes ou modelos em diferentes escalas, inclusive nas dimensões reais dos objetos. Para Florio e Tagliari (2011), representação física de um modelo digital é fundamental para a correta avaliação do projeto de arquitetura, pois permite materializá-la. É neste domínio que se encontram os protótipos rápidos, cumprindo o papel de traduzir arquivos digitais tridimensionais em modelos físicos. A materialização de projetos por meio de prototipagens rápidas torna a compreensão da proposta arquitetônica inteligível.A Prototipagem Rápida é um instrumento que auxilia e complementa as ações no processo de projeto, de modo a criar e produzir, em um curto espaço de tempo, protótipos reais e concretos de seus projetos, gerando alternativas na hora da apresentação dos mesmos. Isso diferencia a imagem bidimensional e facilita a compreensão e a percepção dos envolvidos no processo. Para Oliveira e Fabricio (2009) o uso de novas ferramentas como scriptings, algoritmos e softwares paramétricos marcam uma mudança na prática da arquitetura e no método de ensino. Visando contribuir com a formação do profissional projetista, capaz de atender à demanda do mercado, a universidade precisa estar preparada para oferecer meios e ferramentas a fim de subsidiar a formação do aluno. É neste âmbito que surge a Rede Pronto 3D -Prototipagem Rápida e Novas Tecnologias Orientadas ao 3D. A rede está inserida em quatro escolas do Estado de Santa Catarina, onde são ofertados cursos de Arquitetura e Urbanismo e Design, e objetiva auxiliar as diferentes etapas do projeto através da pesquisa, criação, desenvolvimento e produção de modelos, maquetes e produtos. Desta maneira cada escola possui equipamentos automatizados para a fabricação de protótipos, variando entre impressoras 3D, fresadoras e cortadoras a laser de modelos variados, para que haja troca de técnicas e produtos finais entre os participantes da rede.Fabricio e Miyasaka (2015), definem fabricação digital como um processo desde a concepção até a construção em que é necessária a tradução de representação gráficas do projeto em dados que serão traduzidos por maquinários de produção. Reforçam que alguns aspectos da tradução estão relacionados com a conexão entre o arquiteto e a capacidade da máquina. Isto aumenta a necessidade de os arquitetos entenderem como essas ferramentas funcionam, que tipos de materiais são aplicáveis e também onde estão as oportunidades para novas possibilidades.Neste campo, o presente artigo relata experiência aplicada em uma das instituições que compõem a rede. A Prototipagem rápida e fabricação digital em ateliê vertical: do processo à materialização
Abstract