O objetivo desta pesquisa foi conhecer o consumo de álcool entre estudantes de uma universidade no sul do Brasil. Realizou-se estudo transversal, quantitativo, com acadêmicos de Biomedicina (n=134) por meio do instrumento Alcohol Use Disorders Identification Test, versão traduzida. Utilizou-se teste estatístico para verificar associação entre variáveis categóricas. Houve predomínio de mulheres, de 18 a 21 anos. Verificou-se início precoce de consumo de álcool, anterior à chegada à universidade, vinculado a festas e companhia de amigos. Após ingressar no curso, 41,04% disseram ter aumentado a ingestão (p=0,0001). Quanto ao risco, 72,38% foram classificados como consumidores de baixo risco, 19,39% como de risco, 5,98% de alto risco e 2,25% dependentes. Ser acadêmico da área da saúde e conhecer os prejuízos associados ao consumo do álcool não favorece a adoção de um estilo de vida saudável. Evidencia-se que o uso de álcool não é exclusivamente influenciado pelo conhecimento dos riscos.