A gestação é um período de crescimento e desenvolvimento do embrião dentro da mulher, sendo marcado por modificações físicas e psíquicas que, apesar de ser um estado fisiológico e natural, deve ser tratado de forma singular e, como tal, requer atendimento e acompanhamento de profissionais qualificados, as alterações ocasionadas durante o período gravídico possui como intuito suprir a demanda metabólica aumentada da mãe, além disso atender as necessidades do feto. Essa revisão integrativa tem como objetivo, descrever as principais repercussões clínicas da pré-eclâmpsia na saúde da mãe e do bebê. Esse estudo foi realizado através das bases de dados: LILACS e PUBMED, os quais foram utilizados os descritores: Pré-Eclâmpsia, Gravidez e Mortalidade materna. Foram incluídos estudos primários sobre o tema, de 2019 a 2023 disponíveis nos idiomas ingleses ou português e excluído artigos que não estavam relacionados com a temática, a coleta de dados ocorreu em janeiro de 2024. Em que foram incluídos 10 artigos. Conforme a análise de dados, a doença pode ocasionar complicações nos diversos órgãos e sistema do corpo como o cardiovascular, o hepático, renal e cerebral, podendo ocasionar complicações para a genitora como edema pulmonar, aumentado da mortalidade materna, além possíveis complicações para curto prazo como sangramento cerebrovascular descolamento de retina, síndrome HELLP, eclâmpsia e desenvolvimento de doença renal terminal na gestante. Ademais, tal alteração é danosa para mãe e para o bebê, pois a coexistência de pré-eclâmpsia mostrou associação com desfechos neonatais adversos como morbilidade neonatal, recém-nascidos de baixo e muito baixo peso e partos prematuros.