RESUMO Objetivo: Verificar a eficácia do uso da fluoxetina no tratamento do transtorno do espectro autista (TEA). Métodos: Efetuou-se uma revisão sistemática da literatura a partir da questão de pesquisa “Em pacientes portadores do transtorno do espectro autista, o uso da fluoxetina em comparação ao placebo, é eficaz no tratamento dessa condição?”. Para seleção dos artigos realizou-se uma busca nas seguintes bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e PUBMED, utilizando-se como critérios de elegibilidade apenas ensaios clínicos randomizados e de qualquer ano. A amostra final foi composta por seis artigos. Resultados: em mais de 60% dos estudos, o tratamento com a fluoxetina resultou na redução dos comportamentos obsessivo-compulsivos encontrados no TEA. Os demais resultados foram conflitantes ou inconclusivos. Conclusão: Embora a maior parte dos estudos tenha apresentado que o uso da fluoxetina como redutor dos comportamentos obsessivo-compulsivo, não se pode asseverar eficácia comprovada devido ao número limitado de pesquisas e pelo pequeno grupo de pessoas que foram randomizadas. Mesmo não havendo uma comprovação “universal” os médicos optam por utilizar este medicamento desde que seja ponderado os riscos e benefícios.
INTRODUÇÃO. A Dermatite Atópica (DA) ou eczema atópico é uma patologia de caráter recidivante e crônico, acometendo pele e atingindo todas as faixas etárias, porém com prevalência importante de 25% na população infantil. Dentre os tratamentos emergentes para a DA, destaca-se o uso oral de probióticos, mostrando a eficácia sobre o desenvolvimento da microbiota humana residual. OBJETIVO. Analisar os efeitos do uso dos probióticos no tratamento da dermatite atópica, visando uma melhor estabilidade e qualidade de vida para os acometidos. MÉTODOS. Revisão Integrativa da Literatura para a sintetização dos principais resultados dos estudos encontrados nas principais bases de dados virtuais entre 2018 e 2021. RESULTADOS E DISCUSSÃO. Foi elucidado que a aplicação tópica de probióticos resultou em uma melhora dos sintomas da DA por meio de um maior estímulo à imunidade inata e um controle maior da colonização por S. aureus. Entretanto, extem outros artigos que refutam os efeitos dessas drogas, afirmando que não houve diferença significativa à essa terapêutica, sugerindo uma heterogeneidade dos resultados deste modo de tratamento. CONCLUSÃO. A aplicação desse tipo de terapia trouxe resultados explícitos por meio da diminuição do índice SCORAD e melhora dos índices de recidiva da doença, qualificando-os como possíveis alternativas tanto nos períodos de doença ativa e como forma de prevenção. Contudo, fazem-se necessários novos estudos com maior nível de evidência e maior número de participantes envolvidos, em busca de maior comprovatividade da atuação dessa medicação na doença.
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