“…Assim, fica claro que, quando a Antropologia e Arqueologia Forenses estabelecem um diálogo com a sociedade civil, elas se posicionam não apenas como ferramentas das Ciências Forenses, mas se expandem de uma Ciência Natural aplicada para conter uma Ciência Social básica (COHEN, 2021). Por fim, chamo a atenção para o papel primordial que as universidades desempenham nestes diálogos ao formar novos profissionais na área e ao desenvolver novas técnicas de saber forense (BARTELINK; CHESSON, 2019;BRŮŽEK et al, 2017;UBELAKER, 2020), mas também ao ressignificar e disseminar a significância sociológica dos achados das Ciências Forenses (Figura 1) (AZEVEDO, 2019;CALAZANS et al, 2019). Não obstante, no papel de investigação destas violações, as universidades também podem se tornar agentes de novas violações, uma vez que o aparato estatal e burocrático se estende a estas instituições.…”