ResumoA partir do conceito de informação e ciclo da informação proposto por Le Coadic (1994) é realizada a fundamentação acerca da importância dos Estudos Métricos da Informação (EMI'S) para o processo de comunicação científica. Posteriormente é realizada a discussão de como o desenvolvimento da comunicação científica e o surgimento e evolução da internet levam os Estudos Métricos da Informação da Bilbliometria até a Altmetria. Por fim é debatida a inserção da Altmetria como campo para os EMI'S e o valor que ela apresenta para esta área.Palavras chave: Altmetria. Comunicação Científica. Estudos Métricos da Informação. INTRODUÇÃOAo longo da história humana sempre houve a preocupação com a comunicação do conhecimento através da informação em variados suportes. Talvez o principal exemplo dessa inquietude sejam os filósofos na Grécia antiga, que por meio de reflexões difundidas ao ar livre repassavam o conhecimento mediante informações orais para os seus discípulos, como apresentado na obra Escola de Atenas do pintor Italiano Raffaelo Sanzio, onde alguns filósofos de distintas eras estão em conferência ao redor de Aristóteles e Platão.Nessa obra é possível ver diferentes personagens de variadas áreas debatendo e compartilhando conhecimento, como: direto, matemática, astronomia e filosofia. Na pintura existe uma confluência de áreas do conhecimento em comunicação uma com a outra, cada filósofo está inspirando o outro, e assim, gerando mais conhecimento.Com isto, podemos notar o quão importante é comunicar o conhecimento, até mesmo por intermédio da oralidade, para o desenvolvimento da ciência e consequentemente da humanidade. Já que o compartilhamento do conhecimento, por meio da informação, sempre foi o mote para o desenvolvimento da humanidade e esse ato percorre desde as relações de poder e controle até a quebra de amarras e emancipação social.Nesse sentido ao analisar a definição de Le Coadic (1994), onde informação é um conhecimento inscrito, graças a um sistema de signos, em algum suporte espaço-temporal (escrito, oral ou audiovisual), que comporta um elemento de sentido e é transmitida a um ser consciente. É possível notar que, a comunicação é uma condição para a existência da informação, uma vez que o autor frisa que independente do suporte, a informação deve ser transmitida para alguém a qual ela faz sentido.Destarte, Le Coadic (1994) fortalecendo a visão da importância da comunicação para o desenvolvimento do conhecimento, o autor apresenta a visão do fluxo da informação que é composto por três etapas: comunicação, uso e construção.Por esse motivo, é vedada a importância da comunicação está presente, no sentido de que através dela o conhecimento é estruturado em informação. A comunicação é conduzida para o indivíduo que se encontra no estado anômalo do conhecimento, o qual ao utiliza-la irá construir um novo conhecimento para novamente expressá-lo na forma de informação.
Introdução: Apresenta o processo de disseminação da informação no serviço de microblog Twitter a partir dos retweets realizados por usuários, que assim disseminam mensagens criadas por perfis. O objetivo desta pesquisa é observar como se deu a disseminação de uma mensagem postada neste serviço de microblog em relação a aspectos teóricos da chamada Teoria de Redes. Método: Utilizou-se a ferramenta “Where Does My Tweet Goes” para avaliar um tweet do político norte-americano Al Gore postado originalmente no dia cinco de junho de 2013. Os dados utilizados nesta pesquisa foram coletados pela própria ferramenta que busca as informações sobre as postagens diretamente na base de dados do Twitter. A análise dos dados foi feita de forma quantitativa a partir da própria ferramenta que identificou os retweets promovidos pelos seguidores de Al Gore. Resultados: Foi observado que a disseminação da mensagem específica se deu de forma rápida, entretanto efêmera. O alcance da mensagem foi, de fato, potencializado pela rede atingindo mais do que o dobro dos seguidores originais de Al Gore sendo assim possível quantificar a “viralidade” de uma postagem. Conclusão: O resultado desta pesquisa, ressaltada sua característica exploratória, sugere que a disseminação da informação no Twitter segue a tendência das denominadas “novas ciências” em redes sociais caracterizadas pela dinâmica dos elementos redes na sua construção e crescimento.
ResumoDebater as redes sociais online como espaços de memória. Discute-se acerca da reação entre memória e informação pra posteriormente refletir sobre o conceito de memória e sua relação com identidade, sociedade, memória coletiva e espaços de registro de memória. Por fim traz uma análise da página do Facebook "Recife de antigamente" de forma a mostrar, de forma introdutória, como é a dinâmica de um espaço destinado a memória local em um ambiente virtual e global.Palavras chave: Facebook. Memória. Memória Coletiva. Redes Sociais Online. INTRODUÇÃOO tema da memória vem, desde o passado, despertando inspiração e curiosidade na humanidade.Com efeito, através do tempo, o ser humano vem buscando formas de preservar a memória por ele construída. Seja pelos primeiros seres humanos que deixavam imagens nas paredes de suas cavernas para registrar o que se passava no seu cotidiano, seja na atualidade, onde procuramos formas de garantir que o conhecimento produzido não se perca em meio ao dilúvio de informações no qual vivemos, o tema da memória se faz presente na existência da humanidade como uma maneira de garantir que, de alguma forma, o que ela fez ou o que é seja lembrado por gerações futuras.Esse fascínio pela memória levou o ser humano as mais variadas formas de registro dela. Seja, pela via oral, escrita, visual e agora virtual, a humanidade busca uma forma, mesmo que tácita, de fazer com que a memória siga em frente de uma forma que seja eficiente. É a partir desta perspectiva que o presente trabalho se propõe a analisar as redes sociais online (RSO) como espaços de memória. Os caminhos das reflexões aqui colocadas levam até a página do Facebook 1 intitulada "Recife de Antigamente". A página se apresenta como um espaço virtual de compartilhamento de uma memória local, a recifense, em um ambiente teoricamente sem fronteiras e aberto, o ciberespaço.Por meio da Recife de antigamente é pretendido entender de forma introdutória como é a dinâmica em uma comunidade virtual voltada a memória. Desta forma, será visto se a página gere interesse nos usuários do Facebook, se eles são engajados com o conteúdo da página e quais são as formas de registros presentes nela. MEMÓRIA E INFORMAÇÃO.Ao falar de memória é necessário discutir o conceito de informação. Os dois termos apresentam relações; com a chamada "sociedade da informação" os dois conceitos 1 https://www.facebook.com/
ResumoDiscute-se o colecionismo como forma de custodiar a memória coletiva social. Pretende-se entender o fenômeno colaborativo de colecionar no contexto contemporâneo e verificar a contribuição coletiva na formação de coleções de fotografias patrimoniais da cidade do Recife na página "Recife de Antigamente" na rede social Facebook. A metodologia utilizada baseia-se em uma revisão de literatura para que se obtivesse a fundamentação teórica necessária. Quanto à abordagem da pesquisa se deu de forma qualiquanti, já que está sendo utilizado como instrumento de coleta de dados específico, onde os dados são quantificados e posteriormente submetidos a uma análise crítica qualitativa. Considera-se que a página "Recife de Antigamente" oportuniza a colaboratividade entre as coleções fotográficas digitais, e também, sustenta o valor da memória do passado pelo viés do contemporâneo por meio de atos e de veículo de informação, comunicação e entretenimento.Palavras -chave: Coleção. Colecionismo. Fotografia. Memória. Redes sociais.
Este artigo analisa a participação de universidades públicas na trajetória dos remanescentes humanos exumados, em 1990, da vala clandestina no Cemitério Dom Bosco, em Perus, um distrito do Município de São Paulo. O objetivo é refletir sobre o potencial e a importância da pesquisa realizada nessas instituições no assessoramento técnico, tecnológico e científico em casos de violação de direitos humanos, no geral, e no caso da Vala de Perus, em particular. Além disso, busca-se compreender a relação da universidade como produtora de elementos que eventualmente compõem a memória coletiva e nacional, em um cenário de disputas narrativas sobre o passado, de embates entre memórias e produção historiográfica e de revisionismo narrativo e conceitual, além de negacionismo no campo da História. Para tanto, põe-se em perspectiva o percurso das centenas de esqueletos retirados da Vala de Perus desde sua abertura até os dias atuais, considerando as instituições governamentais, acadêmicas e jurídicas que influenciaram esses caminhos, impuseram percalços, perpetraram violações e garantiram conquistas individuais e coletivas. Por fim, propõe-se uma reflexão sobre a possibilidade de atuação da universidade em outros contextos de violência de Estado.
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