Em 2023, o Brasil registrou o menor índice de mortalidade materno-infantil desde 1996, com uma expressiva diminuição nas mortes infantis, fetais e maternas. Em resposta, o país ajustou suas metas de redução da mortalidade materno-infantil, em consonância com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU, enfatizando o papel determinante do pré-natal e das equipes multiprofissionais na Atenção Primária à Saúde. Entretanto, a ausência de protocolos clínicos padronizados continua sendo um obstáculo para a eficácia dos cuidados materno-infantis. O estudo examina a contribuição das equipes multiprofissionais para a diminuição da mortalidade materno-infantil, sublinhando a relevância da cooperação interdisciplinar. Ademais, objetiva-se analisar o papel das equipes multiprofissionais na redução da mortalidade materno-infantil, com ênfase nas estratégias empregadas e nos desafios enfrentados. Cabe a uma revisão abrangente da literatura, realizada em 2024, com base nas consultas às bases de dados LILACS, MEDLINE e SCIELO. A mortalidade materno-infantil permanece um desafio significativo, exigindo intervenções contínuas e eficazes. Complicações gestacionais e perinatais continuam sendo as principais causas de mortalidade, refletindo as condições de vida e a qualidade do acesso aos serviços de saúde. O pré-natal adequado e o trabalho das equipes multiprofissionais são relevantes para a redução dessas taxas. Portanto, a atuação integrada da equipe multiprofissional, aliada a políticas públicas eficazes e ao fortalecimento dos vínculos entre pacientes e profissionais, é elementar para a redução da mortalidade materno-infantil, promovendo um atendimento integral, humanizado e seguro.