Validade da velocidade crítica para a determinação dos efeitos do treinamento no limiar anaeróbio em corredores de endurance

Abstract

RESUMOO objetivo deste estudo foi analisar a validade da velocidade crítica (VC) para estimar o limiar anaeróbio (LAn), antes e após dois diferentes programas de treinamento em atletas de endurance. Dezessete corredores (33,4 ± 4,4 anos; 62,7 ± 4,3 kg; 166,1 ± 5,0 cm) divididos em 2 grupos (G95% -N = 9 ; G100% -N = 8) realizaram os seguintes testes: 1) Tiros máximos de 1500 e 5000 m para a determinação da VC; 2) Testes para a determinação do consumo máximo de oxigênio (VO 2 max) e sua respectiva velocidade (vVO 2 max), economia de corrida (EC), LAn e tempo de exaustão (Tlim) nas intensidades de 95 e 100% vVO 2 max. Os testes foram realizados antes e após 4 semanas de treinamento, o qual foi semelhante entre os grupos, exceto nos 2 dias de treinamento intervalado.

O nível de ansiedade traço influencia a percepção de fadiga e bem-estar após diferentes intensidades de exercício físico?

“…• Carga Progressiva até Exaustão Voluntária Máxima (TEmax): O protocolo adaptado de Denadai 15 et al, para o teste de carga progressiva até a exaustão voluntária máxima, consistiu em incrementos de 35 watts a cada 2 mi-nutos com uma carga inicial de aquecimento fixada em 70 watts. Durante todo o teste os voluntários foram encorajados verbalmente e solicitados a manter 70 rpm, sendo o teste encerrado ao atingirem a exaustão voluntária máxima, ou seja, até que o voluntário parasse de se exercitar espontaneamente mesmo sendo encorajado verbalmente 16 , frequência cardíaca acima de 10 b·min -1 do valor previsto para a idade 17 e percepção subjetiva de esforço > 18 na escala de Borg.…”

Agreement and reproducibility of field and laboratory tests in the prediction of running speed in a 10-km race in amateur runners

“…Demonstrating the predictive capacity of CV with other important variables such as aerobic performance (Hughson, Orok, & Staudt, 1984;Kranenburg & Smith, 1996), lactate and ventilatory thresholds (Moritani, Nagata, Devries, & Muro, 1981;Smith & Jones, 2001;, swimming (Garatachea, et al, 2006; and cycling (Hiyane, Simões, Sílvia, & Campbell, 2006) performance is not new in literature. Another study evaluated the validity of the CV for determining the effects of training on the anaerobic threshold in endurance runners and confirmed that the CV had good validity for the determination of the AT before, but not after a four-week training program (Denadai, et al, 2003). The authors report that there was a loss of sensitivity between the AT and the CV to identify the adaptations induced by the training, justifying that the mechanisms that determined the adaptations in lactate responses and the CV may not be the same (Denadai, et al, 2003).…”

“…Another study evaluated the validity of the CV for determining the effects of training on the anaerobic threshold in endurance runners and confirmed that the CV had good validity for the determination of the AT before, but not after a four-week training program (Denadai, et al, 2003). The authors report that there was a loss of sensitivity between the AT and the CV to identify the adaptations induced by the training, justifying that the mechanisms that determined the adaptations in lactate responses and the CV may not be the same (Denadai, et al, 2003). This difference in pre-and post-training moments can be explained by the principle of biological individuality, since the adaptations acquired through training may be different depending on individual aspects such as age, gender, rest time, genetic aspects, and food, among others.…”

“…Some authors have so far presented a series of potential physiological variables traditionally investigated as predictors or determinants of performance in long-distance races, such as maximum oxygen uptake (VO 2MAX ), anaerobic threshold (AT), critical velocity (CV), running economy, maximum aerobic velocity, velocity associated with VO 2MAX and AT, among others (da Silva, Sotero, Simões, & Machado, 2015;Denadai, Ortiz, Stella, & Mello, 2003;Ogueta-Alday & Gácia-López, 2015;T. M. Santos, et al, 2012;Smith & Jones, 2001;Souza et al, 2014).…”

Mensuração Da Aptidão Aeróbia Através Dos Testes De 12 Minutos E Velocidade Crítica Após Oito Semanas De Treinamento Aeróbio Em Militares

“…A resposta dessa variável ao efeito do treinamento ou destreinamento ainda não foi muito investigada. Denadai et al, (19) (20) . A potência crítica e suas adaptações (velocidade critica, freqüência crítica, força crítica) parecem ser boas ferramentas para a predição de performances de longa duração e também predição da intensidade correspondente à capacidade aeróbia (21,10,22,4,23,11,24) .…”