Este estudo objetivou identificar se há uma maior eficiência das receitas públicas quando as mulheres ocupam o cargo mais alto da controladoria dos estados brasileiros. Esta pesquisa caracteriza-se como exploratória, descritiva e quantitativa. Pela análise dos 26 estados e mais o Distrito Federal, evidencia-se que apenas três estados brasileiros possuem uma mulher no cargo de chefia nas Controladorias Gerais do Estado. Quanto a eficiência das receitas públicas, em média, os estados com mulheres ocupando o cargo de chefia são mais eficientes que os estados que possuem homens no mesmo cargo. Consequentemente, salienta-se que a mulher possui características que impulsionam a eficiência das receitas públicas em função do bem-estar da população e, por isso, o Estado deve se ater a políticas que promovam maior espaço para a figura feminina ocupar taxas maiores em cargos públicos e de chefia nas controladorias do Brasil. A originalidade deste trabalho está no pioneirismo em observar a eficiência das receitas públicas estaduais sob a ótima do gênero. Assim, este estudo permite reflexões a respeito da desigualdade, o que já se configura como um importante elemento no levantamento de discussões que visem reduzir as diferenças entre os gêneros na ocupação dos cargos de topo.